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Entenda porque o “novo Arthur” é bem diferente do Arthur do Grêmio

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Lucas Uebel/Grêmio

Matheus Henrique não é o Arthur. Nem falo na qualidade técnica, falo em posicionamento mesmo.

Ele era meia-atacante no São Caetano e sempre jogou bem mais na frente.

Só que, no ano passado, quando foi começar o Brasileirão de Aspirantes, o técnico César Bueno combinou com ele para recuá-lo. Fez dele uma espécie de terceiro homem de meio. Algo até raro hoje em dia, já que os volantes jogam em linha.

Só pra pegarmos um exemplo, o Tinga era um volante/meia que se destacou nesta terceira função do meio.

Hoje, Matheus Henrique não é bem um meia armador, ele ajuda a conduzir a bola pro ataque e que também entra pra finalizar a gol. Tem sido seu diferencial.

Diferencial, aliás, que é a grande dificuldade do Arthur: chutar a gol.

Embora tenha alguma semelhança com o Arthur, por ter ótimo passe, ele não é o estilo de volante organizador de partidas. O Maicon é um volante organizador de jogo.

Então, neste momento, Matheuzinho pode ser pro Tricolor um ótimo meia, mas não volante. Se tiver que jogar recuado como Arthur, Renato terá que orientá-lo pra isso.

Detalhe que o Matheus Henrique tá emprestado pelo São Caetano até o final de 2018. Pra comprá-lo, o Tricolor, que já tem 15% dos seus direitos econômicos, terá que investir uma grana e pegar o restante do São Caetano.

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