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Os reais problemas do Inter pra 2018

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Ricardo Duarte/Inter

Engana-se quem pensa que o Inter de Guto não tinha um esquema tático ou uma maneira de jogar definida. Tinha sim.

Era um 4-1-4-1 bem definido: Dourado protegendo a zaga, Pottker e Sasha nas pontas, Edenilson correndo pra cima e pra baixo; Damião lá na frente.

O grande problema é que a maneira de jogar acabou ficando muito previsível. As jogadas eram quase sempre as mesmas. Ficou fácil pros adversários marcarem.

Como resultado, o gol demorava a sair, o time de desesperava e era bola cruzada na área de qualquer jeito.

Quando Damião decidia, ok. Caso contrário, nada feito.

E aí vem as mudanças que precisam existir:

  • Ser mais agressivo, quando for pro ataque, vai com força, 7, 8 jogadores
  • Variar jogadas. Não dá pra ser só uma. Tem que ter jogada área, pelo meio, chute de fora da área…
  • Os pontas não podem ser marcadores de lateral. Pottker e Sasha viraram isso
  • Já perceberam que o Inter não tem nenhum driblador, ninguém que chega na frente do zagueiro, dá um tapa pra frente e desmonta a marcação? O único era o Valdívia
  • Quem chuta de fora da área?
  • Quem chega de trás como surpresa?

Estes são alguns dos pontos que o Internacional precisa melhorar pra 2018. Não basta apenas contratar jogadores de qualidade. O novo técnico terá que melhorar as coisas na maneira de jogar.

Carpegiani tá fazendo sucesso no Bahia e dizendo que não quer seu time jogando retrancado, tem que atacar, ser agressivo. Mais importante que esquema tático, é como tu vai pro ataque.

Renato diz que o Grêmio joga da mesma maneira dentro e fora de casa. Posse de bola, entrar tabelando na área do adversário.

O Inter precisa muito mais do que contratar jogadores.

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