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Não foi só na Ponte, o zagueiro Rodrigo já aprontou no Grêmio também

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Aos 37 anos, o zagueiro Rodrigo foi expulso por meter o dedo na bunda do jogador do Vitória. Como resultado, a Ponte Preta, que vencia por 2 a 0, perdeu pro time baiano e está na segunda divisão.

Esse não é o primeiro nem o segundo ato do jogador. Em 2010, após começar bem com a camisa do Grêmio, ele foi mandado embora por um péssimo comportamento.

No hotel Deville, na concentração tricolor antes de uma partida, discutiu com a nutricionista do clube porque queria tomar refrigerante. A profissional explicou que os atletas poderiam tomar apenas sucos e água.

No meio do debate, ele simplesmente pega o copo de suco e atira contra a parede do restaurante.

Diante deste cenário, a diretoria tricolor dispensar o jogador, que acabou indo pro Inter, mas sem grande sucesso.

Mas até pra fazer justiça, recuperei uma entrevista do próprio Rodrigo ao GloboEsporte.com onde ele dá sua versão.

Ele contou que sua mãe estava com câncer na época e isso lhe deixou bastante alterado. Aqui uma resposta importante sobre isso:

“Eu estava concentrado, minha irmã me ligou à noite e falou que nossa mãe tinha piorado, que teria que andar de cadeira de rodas, que a doença tinha ido para os ossos, que como ela estava fraca, poderia quebrar um osso da perna, porque não suportava o peso do corpo. Fui para a concentração. Com a cabeça a milhão, falei para a nutricionista: “Posso tomar uma coca-cola?”. Todo mundo já frequentou um restaurante, sabe que tem aquelas taças ali em cima. Fui falar com ela se poderia. Ela disse que não. Falei: “Pô, por que não pode? Nenhum dia?”. Quando fui abrir um braço, quebrou um copo. Abri o braço e quebrou um copo. Ficou uma coisa muito forte. Acabou quebrando um copo, e logo subi pro quarto. Passaram 20 minutos, e pensei que não poderia descontar em outra pessoa um problema que estava acontecendo comigo. Fui lá, pedi desculpas. O filho do Paixão (Anderson Paixão, filho de Paulo Paixão) comentou comigo, perguntou o que estava acontecendo. Aquilo aconteceu bem na hora em que eu estava chegando na concentração, com a cabeça quente. Pedi desculpas por meu comportamento. Foi uma coisa isolada. Tomara Deus que ninguém tenha o problema que tive. Foi uma barra pesada. Na minha família, somos em cinco. Três são casados, tem a mais nova, e depois tem eu. O responsável pela família sou eu. Os problemas são para eu resolver. Meu pai foi embora de casa quando eu tinha 13 anos. Eu fiquei responsável por minha mãe e minha irmã mais nova. Desde a Ponte Preta, sou eu que sustento minha mãe e minha irmã. Sou eu que faço o papel de pai. Meu pai, hoje, voltou a morar comigo e com minha irmã mais nova, até porque agora ele está assumindo o papel da minha mãe. Ele nunca ficou longe, nunca teve desavença com minha mãe. Eu carrego isso. É difícil, em um momento de pressão por resultado, de cobrança, de não dar risada… Uma hora, vai estourar. Aconteceu ali, naquele momento. Meu pai fala que o grande homem é aquele que pede desculpas quando sabe que errou.”

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