Entre pro time

Grêmio

Foi um jogão para quem gosta de futebol, mas terminou com vaias para quem é gremista e estava na Arena!

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Divulgação
  • Foi um baita jogo de futebol. Pra quem não tem nada a ver com Grêmio e Bragantino, foi bonito de ver. Seis gols, dois golaços, um pra cada lado, chuva pegando no segundo tempo e emoção até o final. No quesito entretenimento, não dá pra reclamar.
  • O problema é que, no final do dia, a tabela iria mostrar o Grêmio no G4 e, por dois erros do Diogo Barbosa, o empate deixa o time do Renato na sétima colocação. Isso, complica a vida do gremista.
  • Mas não foi só esse lance que aconteceu na partida não. A real é que o primeiro tempo foi horrível. O Bragantino foi muito superior. Poderiam ter liquidado ali. O Grêmio saiu na frente porque ganhou um pênalti no começo. Depois, só eles jogaram. Não fosse o Gabriel Grando fazer alguns milagres, nem tinha um segundo tempo daqueles.
  • Tá, o Bitello teve uma chance na cara do goleiro e o Bruno Uvini quase fez de cabeça. Futebol permite isso. Seria injusto. Foi quase um massacre, com duas escapadas no primeiro tempo.
  • Ah, e antes que critiquem o Diogo Barbosa. O cara levou um baile na primeira etapa, só que não por culpa dele. Tinham dois contra um sempre. Renato só foi ver isso no segundo tempo. Levou 50 minutos de pancadas até entender.
  • No segundo tempo, com Galdino e Zinho, as coisas finalmente foram pro controle gremista. Por incrível que pareça, quando estava melhor e parecia que o gol gremista seria questão de tempo, os caras é que fizeram um gol num erro do Galdino. Lance que o Bruno Alves deixou muito espaço pro Sasha, diga-se de passagem. Óbvio que o Galdino deixou todo mundo mal, porém, o Bruno Alves poderia ter salvado ou pelo menos tirado espaço melhor, né?
  • E aí entra Suárez na jogada. Diferente de outras partidas, o Suárez não jogou tanto pro time, mas fez o gol. É pra isso que ele é pago. E gol de cara inteligente, que sabe o que é ser centroavante. Bola viajando na área, ele dá dois passos para trás esperando o rebote. Não foi por acaso. Isso, é ser diferente, é conhecer a posição.
  • Cinco minutos depois, as mudanças do Renato se justificam. Ninguém pode dizer que ele não tem estrela. Isso porque Zinho puxa um contra-ataque e pifa o Galdino. Galdino limpa dois, corta pro meio e faz o 3 x 2. Claro que é estrela e também competência. Não dá pra tirar dele isso. Galdino tá querendo se recuperar, hein? O cara do dvd de gols bonitos tá aparecendo. Veremos cenas dos próximos capítulos.
  • Neste momento, vem a chuva e vira quase outro esporte. O gramado, que não é dos melhores, nunca foi, deu seus sinais. Nada de ter poça e tal, mas claramente prejudicou.
  • Problema é que não adianta, tem horas que tu paga o preço de insistir em quem nunca teve ambiente para estar aqui. Aos 46, Diogo Barbosa deixou o time na mão. Errou na saída de bola e depois na marcação do cara na pequena área. Ele não teve culpa no primeiro tempo, mas entregou no segundo. Insisto, tem horas que tu paga o preço de te abraçar em quem não tem ambiente para ficar.
  • Resultado? 3 x 3, um jogão pra quem viu pela tv. Um jogo com vaias para quem estava no estádio. Vaias no apito final e, claro, para o Diogo Barbosa. Os dois pontos ficam na conta dele.
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