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Saiba porque vazou o áudio do VAR, o que eles revelam e qual a consequência disso!

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Ricardo Duarte/Inter

Você já deve ter visto que o Globo.com que vazou o áudio e o vídeo do VAR no jogo Vasco x Inter. Diante disso, fiz um resumo de informações pro pessoal entender o que tá acontecendo.

  • Primeiro que esse material só está vazou porque o STJD ordenou que a CBF colocasse ele no processo. Então, desde a quarta-feira à noite, STJD e Vasco possuem toda a conversa. Quem vazou isso para a imprensa eu não sei, mas relato aqui para o pessoal entender que a CBF foi obrigada a ceder pela justiça.
  • No áudio, fica claro que o operador de vídeo (que não é árbitro, é um técnico da empresa que faz a tecnologia) falou mais de uma vez que não tinha como colocar linhas. O motivo? A sombra impedia a câmera de ver onde estava a linha lateral.
  • Vendo isso, um dos árbitros na cabine do VAR diz: “Põe onde der”. É óbvio que é bem estranho ouvir isso, mas foi o que aconteceu. O técnico usou como referência a sobra e foi ajustando conforme deu. Mesmo assim, o técnico soltou: “tecnicamente, a linha não tá boa”.
  • Após cinco minutos, sob muita pressão, o árbitro principal do VAR fala: “gol legal, gol legal”.

Linha do VAR foi prejudicada pela sombra no estádio – Reprodução

  • Veja bem, ele não falou gol legal porque o VAR achou isso e sim porque o VAR não tinha como confirmar e então tinha que valer a decisão de campo. Essa é a ordem. Assim foi feito.
  • Mesmo assim, o Vasco soltou uma nota dizendo que foi um impedimento incontestável, alegou que foi “erro de direito” e quer a anulação da partida, para jogar ela novamente.
  • Em seu blog no site UOL, Andrei Kampff, jornalista e advogado, consultou outros dois especialistas em direito esportivo e todos afirmam que todo protocolo foi seguido. A CBF ordena seguir o campo quando a tecnologia não ajuda. Foi o que fizeram.
  • Isso significa que, juridicamente, o Vasco não tem razão. A partida não pode ser anulada.
  • O presidente do STJD deve se manifestar nesta sexta-feira. Ele tem duas opções: não levar o caso adiante porque o pedido do Vasco não tem fundamento ou achar que existe algo que mereça um julgamento e ai teremos uma seção no STJD, com julgamento mesmo, pra dizer se a partida será anulada ou não.
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