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Pontos positivos e negativos da vitória do Inter contra o Atlético-MG

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Ricardo Duarte/Inter

Pontos positivos

  • A melhor coisa dessa partida foi a vitória. Eu diria que ela é quase a única coisa realmente boa que aconteceu nesta partida para o Inter. Além de se manter entre os líderes, parou o Atlético, que vai ser um dos candidatos ao título.
  • Bom, indo pro jogo, ele começou em um ritmo muito intenso para o Inter. Os primeiros 10 minutos me enganaram. Eu achei que essa história de jogar sem um centroavante, com Galhardo mais na frente e Edenilson, Patrick, Boschilia e Marcos Guilherme chegando de trás, poderia dar certo. Mas foi pura ilusão. O Inter fez o gol aos 7 minutos e parou e jogar. Deixou de viver e passou a sobreviver.
  • O gol saiu em uma pifada do Patrick pro Galhardo. Galhardo que começou a jogada e o Patrick que, mesmo pressionado por quatro marcadores, foi lá e encontrou o Galhardo dentro da área pra finalizar. Gol dos dois melhores jogadores de frente do Inter.
  • Galhardo é a melhor contratação do ano. Pato, se assinar, vai ter que jogar muita bola pra tirar esse título de melhor contratação da temporada dele.
  • Patrick foi, de novo, o único que driblou, passou pelo adversário, tentou algo diferente. Titular incontestável.
  • Mas hoje eu vou me permitir dar o troféu de melhor em campo para o zagueiro Zé Gabriel. Cara, esse guri jogou demais, de novo. É a terceira partida dele como titular. E o cara só sobe de produção. Digo mais, nestes três jogos, pra mim, ele jogou mais que o Bruno Fuchs vinha jogando. Outra, se ele joga isso, blz, não precisa do retorno do Moledo. Se ele manter esse nível, é o Moledo, melhorado e com 21 anos.

Zé Gabriel foi o melhor em campo contra o Atlético-MG – Ricardo Duarte/Inter

Pontos negativos

  • Mas ai eu preciso falar do Coudet. Não dá pra entender um treinador que tá vendo que seu time mal toca na bola, não consegue prender a bola no ataque, e mete o Musto como primeira opção de troca. Tu precisa atacar e mete um volante. E um volante que libera o Lindoso pra sair. Depois, vai de D’Alessandro, que ficou vendo o jogo sem tocar na bola. Ele teve uma tabela interessante. Nada mais. Na segunda bola que pegou, mandou ela recuada lá pro Lomba.
  • Ah, e as trocas da entrada do D’Alessandro e do Peglow só aconteceram após os 30 minutos. Coudet tá vendo que o time tá cansado e não faz nada. Qual a dificuldade de trocar?
  • Outra, Yuri Alberto de novo ficou o tempo todo no banco. Coudet disse que ele só tem quatro jogos na Série A e isso é complicado. Sim, mas ele só terá mais jogos se for entrando neles. Não tem outra fórmula.
  • Praxedes foi outro que não entrou. Não entendi o porquê. Se teu time tá sem a bola, tu precisa colocar um centroavante pra prender a bola na frente e um meia pra pifar. Nenhum dos dois entrou.
  • O Galo teve 67% de posse de bola e trocou mais de 600 passes. O dobro do Inter. É claro que isso não ganha jogo, mas mostra que o Inter mais se defendeu do que qualquer outra coisa.

Galhardo e Patrick resolveram lá na frente pro Inter – Ricardo Duarte/Inter

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