O que deu errado contra o Melgar, Pameiras como exemplo, corneta para o Abel Ferreira e aula para imprensa

Resumo da coletiva do Mano após a vitória contra o Fluminense:

• Tem muita gente só jogando a Série A. Mas estão entre os melhores do Brasil. Com a vitória, ficaram a três pontos do segundo colocado.
• A equipe nunca perdeu a confiança, nunca perderam, tiveram uma eliminação.
• Futebol é assim, tivemos quatro, cinco equipes eliminadas na semana passada, algumas delas com dois jogadores a mais em campo. Equipes com maior investimento.
• O mais importante é a resposta que a time vai dar logo em seguida.
• Tem temporadas que você é vencedor, mas nem sempre é campeão porque avançou para no próximo ano, ter mais condição de ser campeão.
• Disse antes e volta a falar, que o time teria condições de ganhar um torneio porque era torneio, mas o importante seria avançar, aproximar o Internacional dos títulos. Que no final do ano, não começaria tudo, como acontecia nos últimos anos.
• O Internacional é um time que joga na transição (contra-ataque). Até ficou espantado que se falava que queriam ser um time dominante e contratavam jogadores de velocidade. Ora, contratando jogadores de velocidade, vai jogar na transição.
• Em um trabalho a longo prazo, dá para ir fazendo a equipe aprender a se comportar quando o rival estiver defendendo mais em baixo.
• O Palmeiras levou um ano e meio para estar no estágio que está. Num primeiro momento, falavam que eles só jogavam no contra-ataque. Depois, no segundo, conseguiam atacar e, nesse terceiro ano, tá jogando bem melhor.
• Brincou dizendo que não precisa de três anos. Tá aqui há 100 dias e já fizeram tantas coisas que o torcedor não tem ideia do que ele fez pelo Internacional neste tempo.
• A médio prazo, terão que contratar jogadores que sustentem um futebol de proposição. Isso acontecerá quando tiver uma equipe mais equilibrada.
• Há algumas semanas, tinha gente que dizia que Daniel não poderia nem fardar com a camisa do Inter. E agora não se fala mais nisso.
• Não conversou com o Edenilson ainda porque não era a hora para falar sobre tudo que aconteceu. Ele não jogou porque não tinha condições. Ele e Kaique foram para o sacrifício na quinta.
• Às vezes, se vende uma ideia que uma eliminação destrói tudo. E não faltou entrega ou futebol. Não conseguiu o gol, mas nos dois jogos, o Inter esteve três vezes cara a cara com o goleiro do Melgar. Era o suficiente para abrir o marcador, mas ai entra a dureza do futebol.
• Várias vezes se ouve o torcedor pedindo raça porque o jogo tá lento. E o jogo, por vezes, é lento porque o adversário quer o jogo lento. Nunca faltou vontade para a equipe construir os resultados. Faltaram outras coisas que estão sendo trabalhadas.
• Agora, sem os jogos da Sul-Americana, terá tempo para trabalhar um pouco melhor as construções das jogadas.
• Numa clara corneta ao Abel Ferreira, disse que a imprensa já ouviu uma aula semana passada que tem que botar gente dentro do bloco, não pode só jogar por fora do bloco. (Mano falou isso porque, depois do jogo contra o Galo, Abel Ferreira disse como Cuca deveria ter armado o Atlético-MG pro jogo, colocando gente dentro do bloco e não só por fora. Traduzindo, jogando por dentro, pelo chão, entrando na área/bloco e não só jogadas de lado).
• Como Jhonny é mais volante que o Edenilson, a função de armação ficou para o De Pena. Ele foi o meia que mais construiu.
• Maurício jogou porque ele consegue conduzir a bola. Como o Fluminense teria a bola e atacaria, precisava de alguém para sair rápido com a bola. Por isso a opção dele e não do Alan Patrick.
• Vai jogar com Pedro Henrique e Wanderson se necessitar de um time que tenha dois pontas, atacando de lado a lado. Só que ai perde um jogador que precisa na armação. O Maurício vinha por dentro e isso era importante contra o Fluminense.
• A expulsão do Gabriel foi uma das coisas mais absurdas que aconteceu nos últimos tempos. Mas como o árbitro é um dos principais da américa latina, não vai nem ser questionado.

Reprodução