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O abraço dos jogadores do Inter no final da partida disse tudo!

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Ricardo Duarte/Inter
  • O mais importante aconteceu: a vitória diante do Bragantino deixa o Inter na Série A do Brasileirão. O alívio foi indicado quando os caras começaram a se abraçar felizes após o apito final… Ficou na cara que todo mundo estava sentindo essa pressão no Beira-Rio. Pelo menos isso, acabou. Agora, é jogar mais “leve” pra segurar a Sul-Americana e acabar essa temporada. Se reorganizar pra um 2024 melhor.
  • O jogo em si mostrou algumas coisas. Primeiro, que sem Aránguiz e Alan Patrick o Inter é um time que não tem muito poder de pensar as jogadas. Coudet apostou em dois centroavantes, botou Lucca ao lado do Valencia. Isso deu até uma vitalidade, mas não deu criatividade. É um ponto a ser pensado.
  • Se pegarmos o jogo como um todo, o Bragantino teve mais posse de bola. Aliás, bem mais, foi 66% de posse. E também tiveram mais finalizações. Eles jogaram o tempo todo. Como bom time que são. Por isso, brigaram pelo título. O Inter soube se defender. Foi inteligente pra entender que, no momento, não dava pra ir pro enfrentamento de igual pra igual. Te juro que não tô desmerecendo o Inter, mas todo o contexto de hoje indicava que o negócio era garantir o resultado e ponto. Foi o que fizeram. Deram a bola pros caras, conseguiram o gol e ponto, deu.
  • Enner Valencia sofreu o pênalti e bateu com uma tranquilidade monstruosa. Foi decisivo. O jogador mais importante. Jhonny foi o melhor em campo, Mercado também foi super bem. Mas o Enner foi o mais decisivo pela única jogada que sairia gol.
  • É preciso avaliar algumas coisas sobre o elenco como um todo. Exemplo, quando saiu o Valencia, entrou o Luiz Adriano. Depois, o De Pena entrou no segundo tempo. O Jean Dias estava no banco como opção. São alguns dos jogadores que, infelizmente, não conseguiram ir bem na temporada. Pensando em 2024, vai ser preciso melhorar muito as opções do treinador.
  • Um fato estranho nisso foi que o Inter estava jogando na defesa, tinha espaço pro contra-ataque e o Coudet sequer botou o Pedro Henrique no campo. Pra mim, tá claro uma coisa: ele não gosta de pontas do estilo do PH e isso não parece que irá mudar. O Wanderson agrada porque corta pro meio, joga tabelando. O Pedro, não. É agudo, vai pra cima. Não é o que Coudet curte. Creio que, se o Coudet ficar, o melhor caminho pra todo mundo vai ser, inclusive, a saída.
  • Agora, o Internacional tem dois jogos fora: Cuiabá e Corinthians. Após, finaliza tudo contra o Botafogo, em casa. Tem que conseguir mais uma vitória pra se garantir na Sula. É isso pra finalizar a temporada.
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