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Inter joga mal, merece perder, teve um culpado, complicou sua vida, mas deu emoção no Brasileirão

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Ricardo Duarte/Inter
  • A derrota coloca fogo no campeonato e joga um balde no Inter. Agora, a distância para o Flamengo é de apenas um ponto. As chances de ser campeão antecipado estão quase nulas e o próximo jogo contra o Vasco será uma decisão. Perdendo, é vai praticamente se despedir do título. Vencendo, vai sobreviver pelo menos até o jogo contra o Flamengo. E é isso. Uma derrota emblemática, que veio no pior momento possível. Agora, até Galo e São Paulo ressurgem.
  • Uendel foi o principal culpado do que aconteceu no Beira-Rio. O que ele fez, foi inadmissível. Primeiro porque errou sozinho numa bola fácil. Segundo porque ao invés de correr e tentar cortar, fez uma falta para ser expulso. Queria entender o que passou pela cabeça dele no momento. Afinal, muito pior que levar um gol, é jogar 70% do tempo com um a menos. Um jogador de 17 anos não pode fazer aquilo, que dirá um de 32.
  • Dourado conseguiu ajudar ainda mais a deixar a noite trágica. Ele recua uma bola e entrega o gol para os caras. Desde o seu retorno, ele não tinha tido uma noite tão infeliz assim. Foi sua pior atuação desde a volta aos gramados. Penso, inclusive, que a falha o fez ficar culpado durante o restante da partida e, por isso, jogou mal.
  • Pra fechar, uma falha coletiva em um lance bizarro. Prestem atenção, o jogador do Sport dá um balão pra área, o Lomba faz golpe de vista, o Rodinei deixa o Junior Tavares passar correndo por trás dele e todos ficam olhando o gol. Falhas de vários jogadores que resultaram em um gol de várzea.

Uendel comprometeu e foi o principal culpado pela derrota – Ricardo Duarte/Inter

  • Estes jogadores acabaram comprometendo a atuação do Internacional. A derrota foi muito justa. Não tinha outro resultado. O Sport teve até bola na trave, com o Thiago Neves.
  • Não tinha como sair a vitória no Beira-Rio porque sequer aquele poder mental de ter foco, concentração e ser extremamente disciplinado apareceu. Os jogadores estavam nervosos, tensos, errando lances bobos. Algo pesou pra eles.
  • E olha que, mesmo assim, o Caio Vidal meteu uma bola na trave, o Yuri chutou uma que passou perto. Só que foi apenas isso. Não teve muito mais.
  • Foi o típico jogo onde a torcida fez falta. O torcedor poderia ser o único a “empurrar” o time pra cima do rival.
  • O Sport entrou com o foco tão grande em empatar que várias vezes ficou com oito jogadores dentro da sua área. Foi um retrancão mesmo. Nem consigo culpar o fato do Inter ter ficado metendo bola na área pra tentar furar. Poxa, com oito caras não tem muito mais como fazer. Tem que ser na força mesmo. O erro foi tomar dois gols por erros bobos.
  • Talvez, o único que tenha jogado perto do que joga sempre foi o Patrick. Fez o gol e tentou jogadas. Só ver que leva cartão tentando forçar um pênalti. Pelo menos tentou. De resto, praticamente todo mundo ficou uma nota abaixo do que poderia jogar.
  • Por fim, foi uma péssima hora para perder. Não dava pra ter dado mole. Mesmo assim, o Inter ainda é o líder. E pega um Vasco que é um time fraco. Tanto é que tá na zona do rebaixamento. E depois ainda tem o Flamengo. Se o confronto direto serve pra eles, serve pro Inter também. Não tá proibido vencer os caras. O Inter tem bola pra isso. Ainda mais com o futebol deles. E, diga-se, se vencer o Vasco, um empate serve e serve muito.

Patrick fez o gol, mas levou o terceiro amarelo e tá fora contra o Vasco – Ricardo Duarte/Inter

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