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Direção prometeu e tá cumprindo: o Inter pode mais!

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Ricardo Duarte/Inter
  • O Inter está eliminado. Mais uma vez. Caiu pelo que (não) fez em Belo Horizonte e também pelo que não foi competente de fazer no segundo tempo deste jogo no Beira-Rio. É incrível como um time consegue, diante de quase 40 mil colorados, abrir 3 x 0 e entregar a classificação na segunda etapa. O Inter é um time de coisas inexplicáveis.
  • A real é que nem no primeiro tempo o futebol foi exuberante. Até o primeiro gol sair, todo mundo ficava vendo os zagueiros trocando bola sem sentido. O que mudou tudo foram as bolas paradas. De Pena lança duas em faltas laterais e Nico Hernandez e Igor Gomes faz 2 x 0 rapidamente. Ali, imagina-se que a classificação viria de qualquer jeito.
  • Parecia que a chave iria virar quando Pedro Henrique, de pênalti, acaba com a sua seca e faz o 3 x 0.
  • Na real, a única coisa que mudou foram as trocas do Mancini em cima do Mano. Martínez entra no intervalo e a postura dos caras muda completamente. Na arrancada, deu pra ver que o meia deles pegou o Campanharo, que tinha marcação mais em cima. Ali, o Inter deixou escapar a classificação.
  • Depois, é uma soma de fatores. A que mais salta aos olhos, é uma chance do Renê, a  única do segundo tempo, que ele pega de perna direita e manda na arquibancada. Chance clara desperdiçada. Porém, não foi só isso. Tem bem mais coisas.
  • Vamos prestar atenção na reta final do jogo. Precisando da goleada, tinha Matheus Dias, Estêvão, Jean Dias e Alemão em campo. Olha, na fase que esses caras estão, é improvável que alguma coisa diferenciada vai acontecer.

Ricardo Duarte/Inter

  • Sim, eu sei, você vai reclamar da atuação do Estêvão. E com razão. O que eu não consigo entender é que ele tá sendo no congelador. Tem partidas que nem concentra. Aí, na decisão, lá tá o guri pra ser exposto. Poxa, ai fica complicado. E eu nem sou daqueles que acham que tem que guardar jogador da base numa bolha e ficar lapidando, como dizem. Pelo contrário. Tem que jogar. Mas é jogar sempre, pra ir ganhando moral. Não acender a fogueira e meter dentro. Ai, quando tá barbada, nem concentrar ele concentra.
  • Onde quero chegar? Mano Menezes. O Mancini, com uma troca, deixou o Mano vendido. Sem som e sem imagem. O Mancini ganhou do Mano. Olha que coisa maluca. A nossa péssima memória do Mancini em Porto Alegre nos faz doer ainda mais esse fato.
  • Além disso, tem que falar da direção, né? Não tô aqui pra cobrar ninguém, mas o que mais tenho visto são torcedores jogando tudo na do Mano e aliviando pro presidente. Cara, o Lucca teve que ser titular porque não tem um centroavante em boa fase. Mais, o Jean Dias era a opção de velocidade. Ok que Alan tava suspenso e Maurício lesionado, mas o grupo é muito menor do que nos prometeram.
  • A direção que prometeu revolucionar, não revolucionou foi nada. Usou a frase na campanha: o Inter pode mais! E, sim, estamos vendo. Pode mais eliminações inacreditáveis como essa. São várias até aqui. Com assinatura de Alessandro Barcellos. Que nem pagou as contas, nem organizou o clube e muito menos formou um elenco vitorioso. Por enquanto, o aproveitamento está 100%.

Ricardo Duarte/Inter

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