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Direção do Inter precisa corrigir um dos seus maiores erros em 2017

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Ricardo Duarte/Inter

Um dos maiores, se não o maior, erro da direção do Inter foi regredir no planejamento da preparação física.

Começou demitindo João Goulart, profissional que estava há anos no clube e foi uma das poucas coisas que se salvou na temporada do rebaixamento.

Mas não só por ele e sim pelo fato de não ter ninguém fixo no setor. Fizeram isso para contratar Antônio Carlos Zago, que exigia seu preparador.

Só que, pasmem, a primeira justificativa para demiti-lo foi que o preparador físico era ruim.

Tanto, que Guto chegou aqui tendo que fazer uma espécie de pré-temporada pra melhorar todo mundo. Mesclava reservas e titulares nos seus 5 primeiros jogos e ia alternando a preparação em grupos.

É preciso entender que, quando isso acontece, além das mudanças táticas, os jogadores precisam mudar também o estilo de preparação.

Alguns treinadores trabalham só físico, outros pensam que dá pra fazer físico com bola e tem até modelos diferentes de preparação.

Tem treinador que quer um time veloz, outros um time com mais resistência, alguns trabalham com um ápice físico, aquele período de jogos que o time vai voar.

Tem quem foca num padrão, o elenco nunca chegará no limite de estar atropelando todo mundo, mas terá uma média boa.

E não necessariamente é correto dizer qual é a melhor. São estratégicas. Depende de como cada comandante quer ver seu time jogar.

O problema é ficar mudando tudo a todo tempo no Inter.

A direção precisa organizar novamente a preparação física. Ficar na mão do treinador pra ter um bom cara na função é amadorismo.

Este foi um grande erro em 2017. Tomara que tenham aprendido.

Setorista da dupla Gre-Nal. Torcedor do Tottenham e do Real Madrid. Fã de futebol inglês.

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