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Algumas amostras do que virou o Internacional

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Ricardo Duarte/Inter-

O clima no Internacional é igual ao que a gente sente quando está no fim de uma festa. Essa é a melhor definição que se pode dar para tentar mostrar o que é o vestiário colorado no momento.

E estou apenas comparando aquele clima de vazio que se fica quando acaba algo que foi muito esperado acabou. Tô falando só do clima. Afinal, não teve festa nenhuma no Internacional. Não há motivos para comemorar.

E uma das verdades é que o atual presidente, Marcelo Medeiros, que vai sair em dezembro, conta os dias para que isso aconteça. Ele não aguenta mais. Tá exausto dos anos que comandou o clube e sabe que não tem mais o que fazer.

Foi também por isso que Coudet pediu pra sair. Não só isso, mas somou. Foi importante. Ele sabia que não ia ser campeão e viu a chance de entrar na Europa pelo pequeno Celta.

D’Alessandro tomou a mesma decisão e Rodrigo Caetano será o próximo.

Agora, os jogadores entraram na mesma onda. E, pasmem, mostram isso em campo. Qualquer pessoa vê que eles deixaram de jogar como jogavam.

O mais assustador é que o Inter é um time que sequer tem força para entrar na crise.

Perceba, isso consegue ser mais grave do que a crise em si. O Inter nem tem quem consiga cobrar os jogadores por resultados.

Medeiros tá cansado e louco pra ir embora, vice de futebol não tem mais, o vice tampão, Alexandre Barcellos, não vai ficar em dezembro e Rodrigo Caetano é outro que irá sair. Seu destino, ao que tudo indica, será o São Paulo.

Você acha que os jogadores não percebem isso? Que não tem um líder…

O final de ano consegue ser pior que o do ano passado. Ali, tava tudo mais ou menos com o Zé Ricardo, mas havia a esperança da mudança quando Coudet chegasse.

E, hoje, Abel é o treinador, todos estamos vendo que não foi uma escolha acertada. O time tem a mesma energia dele. Um time onde demoram pra cobrar escanteio empatando com o Atlético-GO.

Pra ajudar, ninguém faz ideia de qual treinador virá a partir de 2021. Nem novo presidente tem.

Outra, um grande problema é que estamos em dezembro e ainda tem três meses de temporada pela frente. Acaba o ano, mas não temporada.

Enquanto isso, Lomba tá falhando e Galhardo parou de fazer gol. As duas salvações do time.

A Copa do Brasil já foi, o Brasileiro tá indo e quem sabe até a Libertadores irá contra o Boca.

Nas duas últimas coletivas, Leomir primeiro  diz que não sabe onde estão os problemas porque, se soubesse, já teria resolvido.

O vice Alexandre Barcellos, que responde interinamente pelo vestiário, dá como maior problema perder jogadores que não tem como repor: Guerrero, Saravia e Boschilia.

Ok, embora isso seja verdade, o desesperador é que, se esse é o problema e não tem como repor, quer dizer que praticamente não tem solução também.

Os caras no Inter entregaram os tacos. O clima é de fim de festa, mas sem ter acontecido a festa!

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