Grêmio

Os responsáveis por mais uma vitória incontestável do Grêmio no Gre-Nal

Publicado

4 anos atrás

5 de agosto de 2020

Por

João Batista Filho

Lucas Uebel/Grêmio

Todo mundo já sabe que o Everton tá indo embora. E ele merecia, por sua história, uma grande atuação. Ela aconteceu. Mesmo sem o gol, o cara fez a jogada dos dois gols. O primeiro começa com um cruzamento dele no segundo pau pro Diego Souza e o segundo é um cruzamento dele pra falha do Moisés e golaço do Isaque. Cebolinha foi o nome do jogo, o melhor em campo. O Gre-Nal é dele.
Orejuela foi o segundo melhor em campo no Grêmio. Tá merecendo, e muito, a titularidade. Jogou muita bola de novo. Fez ótimas jogadas no ataque. Chama a atenção que ele tem força pra chegar no ataque e voltar que impressiona. Olha, penso que o Victor Ferrar deu mole nesta de sentir as dores musculares. Vai perder.
Diego Souza foi, de novo, um gigante. Brigou bolas no ataque, fez pivô, foi a referência que o Grêmio tento precisava, que tanto buscou em Tardelli, André e até Brocador. Mais, ele fez a diferença até quando apanhou do Musto, chegou firme de novo e falou pro argentino: “Tu tá jogando com homem”. Isso faz a diferença no clássico.
Eu deixei ele mais abaixo na lista, mas o Isaque entrou bem demais. Ele foi uma surpresa, ninguém imaginava ele sequer no banco, e o cara concentra, é chamado, faz um golaço e quase fez dois. Jogou bem demais. Que bela surpresa do clássico.
Não dá pra não reconhecer o Renato. Ele tem estrela, tem brilho, tem o segredo deste grupo de jogadores. Sabe fazer eles jogarem. É um fato que o Grêmio não tinha jogado nem perto do que pode jogar, mas é verdade também que o Renato tem a manha de vencer o Inter. Ele sabe das coisas.
Jean Pyerre ficou devendo. Quer dizer, ficou devendo muito futebol. No segundo tempo, quase não viu ele em campo. Todo mundo espera muito dele. Por isso, faço o registro.
Kannemann levou o terceiro amarelo. Tá fora da final. E foi em um lance injusto.