Entre pro time

Grêmio

Já é possível ver as diferenças do Grêmio do Tiago Nunes em campo

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Lucas Uebel/Grêmio
  • Eu não consigo mais encontrar elogios ao Diego Souza. É impressionante como ele melhora a cada partida, como ele faz gols importantes a cada jogo. Na boa, mesmo que você fosse a favor da contratação dele, eu duvido que achou que daria tão certo. Diego faz mais de um gol por jogo, tabela, faz pivô, escora os zagueiros e, por vezes, ainda ajuda a armar o time. Que jogador, meu Deus. Fosse uns anos mais novo, sei lá, com seus 30 anos, estaria na Seleção.
  • Brenno segurou o time quando foi necessário. Fez defesas no reflexo no primeiro e segundo tempo. Não há mais debate, é o titular incontestável.
  • Maicon precisa ser elogiado porque entrou bem pra caramba no segundo tempo. Fazia tempo que não jogava tão bem. Errou um gol feito. Típico de quem não tem a perna esquerda. Mesmo assim, olhando o lado positivo, entrou bem após muito tempo.
  • Já prestaram atenção como o Ferreira tá sempre nos lances decisivos? Seja marcando gol, dando assistências, cruzando ou até sofrendo o pênalti ou a falta decisiva, como foi nesta noite. Olha, ele tá subindo de nível, hein? Acho que vamos começar a nem debater mais a titularidade dele.

Ferreira é protagonista, não tem como negar. Muita coisa acontece com ele na jogada – Lucas Uebel/Grêmio

  • Thiago Santos tá mostrando que não é só um marcador. O primeiro gol gremista acontece num passe alá Ronaldinho dele. Olha pra um lado e toca pro outro. Que contratação tá se mostrando. Hoje, nem dá pra cogitar retirá-lo do time.
  • Achei o Jean Pyerre mais participativo, dando vários toques curtos, mas ainda sem tirar o coelho da cartola. Se ele fosse o volante que apenas dava o ritmo de jogo, a continuidade para as jogadas, perfeito. Agora, pro camisa 10 é pouco. Tem que ter o grande passe.
  • O jeito Tiago Nunes de jogar tem, claramente, um ponto muito alto e outro bem frágil.
    O ponto alto é que o time é muito, mas muito bem definido taticamente. Há mudanças claras como o volante que protege a zaga ou os pontas que não voltam tanto.
    A fragilidade é a bola aérea defensiva. A marcação por zona, que até pode ser marcação mista porque alguns jogadores fazem marcação individual, só que tá fazendo. Em mais de uma oportunidade. Tem que treinar muito mais essa mudança de marcação.

Thiago Santos surpreendeu praticamente todo mundo – Lucas Uebel/Grêmio

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