Grêmio
Grêmio “perde” jogo contra o Palmeiras e Renato é chamado de burro pela torcida gremista
- Um empate com gosto de derrota contra o Palmeiras. Ninguém imaginava que estaríamos pensando isso agora, mas é a real. E isso é tão real quanto os gritos de “burro, burro e burro” do torcedor que estava em Caxias para o Renato.
- Sim, Renato foi criticado pela torcida gremista. Não foi pela imprensa. Foi pelo torcedor. E, olhando o cenário, fica difícil não entender a revolta da torcida. O mínimo que o Renato precisa fazer é refletir. Quando ele deitar na sua cama, precisa refletir. Quando olhar o vídeo do jogo, precisa refletir. Não é possível que não veja ou não aceite suas responsabilidades.
- O jogo começou praticamente 1 x 0. Cristaldo descobriu o Gustavinho, que só rolou para o Pavón marcar. Jogada como há um bom tempo não víamos no Grêmio.
- A coisa ficou ainda melhor com o gol do Cristaldo. O pênalti sofrido é mérito gremista. Entraram tabelando na área dos caras e confundiram eles a ponto do pênalti acontecer.
- Até esse momento, Cristaldo era soberano no jogo. Era o meia armador, o meia-atacante e até o mais atacante dos gremistas em campo. Fazia de tudo e tudo muito bem. Aliás, apesar de tudo, já digo que meu jogador melhor em campo ficará com o Cristaldo. O que ele fez enquanto estava em campo, foi muito bom. Melhor em campo.
- Em uma segunda linha, estavam Gustavinho e Pavón. Cada um pelo seu lado, conduzindo a bola com velocidade e levando ela para o ataque.
- Sim, eu sei, a falta de ter alguém na grande área fazia o Grêmio em vários momentos ter que ficar trocando passes e rodando, girando a bola, até encontrar um espaço para penetrar por baixo, tabelando. Isso, de fato, é uma coisa que acontece. Só que, diante de tudo, estava maravilhoso.
- O problema é que tava muito tranquilo. Renato foi lá e colocou João Pedro Galvão em campo. Parece provocação. Não é possível. Não tem algo que justifique. Curiosamente ou não, minutos depois da troca, o JP Galvão perde uma bola no meio-campo e o primeiro gol do Palmeiras acontece.
- Dois minutos depois, o Estevão, que fez 17 anos agora em abril, meteu uma pancada no ângulo do Marquesín.
- Sim, o empate veio com doses com gosto de veneno para o torcedor gremista. Primeiro porque o jogador que menos desempenha entra em campo novamente e começa a jogada do primeiro gol e depois porque o empate é sofrido por um guri, de 17 anos. Sim, no Palmeiras não tem essa história de lapidar e lapidar. O Abel Ferreira coloca os caras pra jogar.
- E aconteceu também porque o meio-campo foi sendo derretido ao longo do segundo tempo. Aquela posse que tinha na primeira etapa, foi substituída por uma tentativa do JP brigar lá na frente. Meio óbvio que não deu certo.
- Gente, o jogo teve uma discussão entre Marquesín e Reinaldo. O goleiro claramente tá cansado de ver o Reinaldo levando bola nas costas, deixando os caras cruzarem pelo seu lado. Até quem está em campo, vê coisas que nós vemos aqui fora. Menos o Renato.
- E, sim, hoje, o Renato é o grande responsável pelo que aconteceu. O mínimo que se espera é que ele consiga refletir. Ele precisa entender o que aconteceu.
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