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Grêmio conseguiu o mais difícil e perdeu porque fez de tudo pra isso acontecer!

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Lucas Uebel/Grêmio
  • O Grêmio perdeu, mas não perdeu jogando mal. Bem pelo contrário, jogaram melhor do que eu imaginava, diga-se.
  • Ficou na cara que, se fosse com titulares, dava perfeitamente pra ganhar. Digo mais, talvez, com um time um pouquinho melhor, com mais alternativas, mesmo que sendo reservas, tinha chance. 
  • Diferente do que a gente sempre imagina, os caras correram pra caramba. A todo momento eu ficava pensando quando o time iria cansar, iria morrer, perder o fôlego. Não aconteceu. O Grêmio perdeu por erros da sua defesa. Não foi no físico, embora ele seja impactante sim.
  • A defesa teve duas falhas pavorosas. Na real, pra ser mais justo, todo o sistema defensivo. No primeiro, o Du Queiroz (que jogou bem) desistiu da marcação e o cara deles apareceu de surpresa cabeceando no ângulo. No segundo, o Gustavo Martins não conseguiu cortar no primeiro poste e, de novo, alguém deles aparece na pequena área pra meter pra rede. Dois erros muito grosseiros de não marcar bola alta. Coisa meio básica. Uma pena.
  • E isso depõe contra o elenco gremista. Não tem como jogar com Nathan, JP no ataque e depender da entrada do Besozzi no segundo tempo, por exemplo. São caras que ninguém mais acredita que vão ajudar por aqui.
  • Nathan Pescador merece um capítulo a parte. Ele conseguiu desfocar o JP Galvão como protagonista negativo. Eu já disse que a sensação que tu tem é que o Nathan quer estar em qualquer lugar menos num estádio de futebol. E isso fica ainda mais evidente na altitude. Beira o inacreditável o desempenho (ou a falta dele) dentro de campo. Tá ficando até chato ver lances como um que ele perde a bola, é driblado e fica de quatro pé até cair. Coisa bizarra.
  • Dentre os pontos positivos, tem a boa atuação do Du Queiroz, por exemplo. Ele poderia ter ido melhor no lance do primeiro gol, mas se pegarmos a movimentação e tudo que ele fez pra ser o motorzinho do time, foi sim uma boa atuação. De um cara que tem bola.
  • O Galdino fez sua melhor partida da temporada. Não quer dizer que tenha sido maravilhoso porque o nível de atuação neste ano estava baixo, mas a real é que ele pelo menos foi o cara que mais tentou chutar no segundo tempo. Creio até que o Renato orientou. Tentava em todas.
  • Tô na dúvida com o Marquesín. Ele não tem culpa direta nos gols, mas é o típico goleiro de escola argentina/uruguaia que faz defesas espalmando, dando rebotes e defendendo meio esquisito até. Sem uma técnica muito refinada. Quem for de boa vai ver que ele defendeu a bola anterior ao segundo gol e quem for mais criterioso irá reclamar que ele, de novo, deu rebote. E agora?
  • Como o Renato adora o Fábio, né? Até a braçadeira de capitão dá pra ele. Nem tô avaliando se foi bem ou mal, mas é incrível o moral elevado que o Fábio tem com o Renato. Confesso que não entendo o porquê. Até o momento, não jogou pra isso. Só posso acreditar que é um baita líder de vestiário.
  • Achei que o Zé Guilherme, lateral-esquerdo, entrou cheio de personalidade. Parece ter coragem pra jogar. Foi pouco tempo em campo, não tem como avaliar muito, porém, essa vontade de acontecer me agrada.
  • Ronald tem muita moral até na Seleção de base, mas não consegue ter aqui. Foi entrar quase nos acréscimos. É incrível como é um cara que pintou bem pelo que fez na base da CBF e não temos muita chance de vê-lo jogar até então. Acontece com ele algo parecido com o que ocorreu com o Bobsin, lembram?
  • Enfim, o Grêmio volta pra casa com uma derrota. Algo esperado pela altitude e, principalmente, pelo time que foi pra campo. Só que eu pelo menos fiquei com a certeza que dava perfeitamente pra ter ganhado. Perderam porque claramente “fizeram de tudo” pra isso acontecer.
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