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O que aconteceu no Inter na derrota para o Grêmio no Gre-Nal

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Ricardo Duarte/Inter
  • Zé Ricardo começou com Uendel na lateral-esquerda porque Zeca tem lesão no quadril e só volta daqui três semanas. E, pra ser honesto, o Uendel não comprometeu. Ele também não fez nada grandioso, mas ficou no mesmo nível de atuação que o Zeca. Foi ok.
  • Já o Neilton na vaga do D’Alessandro foi opção do treinador. Todo mundo imagina que foi uma questão física, mas é óbvio que não deu certo. Neilton sequer conseguiu jogar. Assistiu o primeiro tempo dentro de campo.
  • O grande problema do Inter foi a falta de organização tática. O time tá naquela fase que nem consegue repetir o que Odair ensinou e nem consegue fazer o que o Zé Ricardo trouxe de novidade.
  • O jogo contra o Bahia foi enganoso. Teve quem achou ali que uma nova maneira de atuar fora de casa tinha sido encontrada. Mentira. Enganação. A bola sequer chegou no Paulo Victor.
  • Mais, o Zé Ricardo não soube reorganizar direito o time depois do jogador expulso. Não dá pra fazer duas linhas de quatro, fechar a tua casinha e sair em contra-ataque pelos lados? Isso é meio básico, elementar. Insisto, organização é o mínimo que se espera. E esse time tá uma bagunça. Não tem ninguém nos setores básicos. Odair, mesmo contra o Flamengo, com dois a menos, sempre conseguiu manter a estrutura básica do time.

Moledo foi o único que se salvou no Inter – Ricardo Duarte/Inter

  • Guerrero não foi profissional na saída de jogo após o 2 x 0. A bola saiu, tocaram pra ele e ele se recusou a ir nela. Por mais indignado e revoltado que esteja, não é admissível fazer isso. Ele precisa manter o profissionalismo. Se tá insatisfeito, pede pra sair.
  • Mas ok, é verdade que o time deixou ele na mão. É incrível, o cara fica mega isolado. E olha que teve treinos e pedidos do Zé Ricardo para a equipe aproximar. Só que é o Guerrero lá na frente e o resto do time lá atrás. Nenhum time consegue ter sucesso deste jeito.
  • D’Alessandro também não conseguiu melhorar o Inter no segundo tempo. Foi bem abaixo do que se imagina de um cara que já foi decisivo em Gre-Nal. Por sinal, esse é o tempo correto. Já foi. Você lembra qual foi o último Gre-Nal que o D’Alessandro foi decisivo?
  • O único cara do Inter que jogou um partidaço foi o Rodrigo Moledo. Foi brilhante o jogo todo. Perfeito, cirúrgico. Voltou voando da lesão. Não fosse ele, teria sido bem pior. O Cuesta não foi mal, mas o Moledo foi perfeito.
  • Lindoso ficou atrás dos zagueiros. Ele estava tão distante dos outros que nem conseguiu sair jogando com qualidade e nem proteger a zaga.
  • Danilo Fernandes entrou relativamente bem para a fogueira que foi jogado, mas não dá pra descontar que falhou no segundo gol. Estava mal posicionado. Ele não pode tomar um gol por cobertura de fora da área, de canhota, pro Rômulo. Errou. Pelo menos salvou num chute a queima roupa do Everton.
  • E ai o cara que foi comprometedor pro Inter. Marcelo Lomba. Fez algo inexplicável. Conseguiu salvar o que poderia ser um gol do Luciano, mas dá um carrinho criminoso no Luciano e pega com a bola na mão fora da área! O que passou na cabeça dele naquele momento? O que? Não tem sentido. Se não fosse falta no Luciano, seria falta por pegar a bola com a mão fora da área. Fiquei atônito quando vi porque não é do perfil dele. Não tem como entender.
  • E por mais que o lance tivesse impedido, a orientação é essa. Dá o impedimento e expulsa o cara que entrou de carrinho. Podemos até não gostar, mas o árbitro seguiu sua orientação.
  • Em cinco clássicos nesta temporada, o Inter tem um gol, que foi no Beira-Rio, e contra do Paulo Miranda. De resto, não fez um único gol no rival. Explica muita coisa, né?
  • O Grêmio abriu quatro pontos de distância. A derrota do Corinthians ajudou pra caramba e o Athletico é o sexto colocado. Só por isso o time do Inter tá no G7 e ganhando uma vaga na Pré-Libertadores, que tá sendo um baita lucro no momento.

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