Inter
Entenda, com detalhes, mais descobertas do que fez a gestão Piffero no Inter

O Fabrício Falkowski, repórter do Correio do Povo, mais uma vez traz uma bomba sobre a investigação do Ministério Público nas contas do presidente Vitorio Piffero.
Ele descobriu que o MP encontrou mais alguns casos após as buscas. Vou tentar explicar didaticamente:
- O lateral chileno/brasileiro PC Magalhães foi contratado por Pellegrini e recebeu luvas de R$ 150 mil. Dois dias depois do deposito para o jogador, o tio dele, que também foi lateral do Inter, depositou R$ 30 mil em uma conta do Pellegrini no Banrisul dois dias depois.
- Detalhe que PC ganhava 6 mil dólares no Chile, estava livre no mercado, e veio por R$ 75 mil de salário na carteira e R$ 41 mil de direitos de imagem.
- Durante o período em que foi vice-presidente do Inter, Pellegrini recebeu mais 67 depósitos, em dinheiro, na sua conta bancária. Isso somou um total de R$ 333 mil. Nenhum deposito estava identificado. Ou seja, eles acusam que os empresário/jogadores depositavam para ele por fora.
- Além disso, uma empresa de ferro velho do Giuliano Bertolucci, renomado empresário de futebol, fez outros seis depósitos para Pellegrini, totalizando R$ 70 mil.
- Teve deposito até na conta da filha do Pellegrini.
- Giuliano Bertolucci foi o agente que depositou R$ 150 mil antes mesmo de Piffero assumir a gestão do Inter, em dezembro de 2014.
- O deposito foi feito na conta da Stadium Consultoria, do vice Alexandre Limeira, que distribuía a grana para Piffero e outros dirigentes.
- Esta quantia foi paga pelo representantes porque o Inter devia mais de R$ 10 milhões para ele, ainda da época da venda do Oscar para o Chelsea. Bertolucci pagou isso para que os dirigentes fizessem o pagamento o quanto antes. Acabou recebendo R$ 10.204.771,64 em agosto de 2015.
Em tempo: estes R$ 10 milhões foram pagos porque Giuliano Bertolucci tinha parte do Oscar e, quando vendeu o meia, o presidente Luigi não tinha passado a parte que era do empresário. Então, sobrou para Piffero fazer isso. Até aí, tudo legal. Só que o MP descobriu que Giuliano teve que ‘molhar a mão’ dos dirigentes com estes R$ 150 mil para que esse pagamento saísse.
- Dias depois da gestão Piferro assumir, o clube contratou o zagueiro Réver e colocou Bertolucci e Fernando Otto como intermediário, pagando comissão para ele.
Importante dizer que os três empresários investigados são Giuliano Bertolucci, Fernando Otto e Rogério Braum. Já sabemos pelo que o MP está investigado o Bertolucci. O Otto tudo indica que está na investigação porque participou da vinda do Réver. Já o Braum pela vinda do Ariel. Só que ainda não temos mais informações sobre o que teria acontecido.
Aqui está o link da matéria completa para quem quiser ler.
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