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Já deu pra ver muita coisa diferente no Inter do Coudet!

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Ricardo Duarte/Inter
  • O empate em 0 x 0 não é assim algo injusto, mas não foi condizente com a partida. Os dois times tiveram bolas na trave e várias chances que quase foram gols. Portanto, poderia ter sido pelo menos um empate com gols. Daria mais emoção.
  • Não dá pra dizer que não tivemos novidades. Muitas novidades. Começando com Rochet de titular, passando por Jhonny de primeiro volante e passando pela postura de um time que marcou muito mais no campo de ataque do que vinha fazendo.
  • Era meio óbvio imaginar que o Inter de Coudet ainda não iria se encontrar com poucos dias de treinamentos, né? Não tinha como. A boa notícia é que existe uma ideia muito bem definida do que é preciso fazer, mas a obviedade é que não tem como os caras executarem corretamente ainda por conta do pouco tempo de trabalho.
  • Pra visualizar o novo jeito de jogar, Coudet meteu um volante entre os dois zagueiros e liberou mais os laterais. Aránguiz ficava no grande círculo como segundo volante. De Pena na ponta direita, Alan Patrick de meia armador e Wanderson caia pela esquerda, mas tinha que se juntar como segundo atacante ao lado do Valencia, que foi centroavante.
  • A postura é completamente diferente da que víamos com Mano. A marcação no campo de ataque é uma boa novidade. Estávamos no segundo tempo e o Inter roubando bola.
  • Agora, só tem 11 jogadores e o campo é imenso. O Bragantino teve mais de uma chance para marcar em saídas rápidas nas costas dos laterais. Isso é um perigo a partir de agora. Projeto que iremos conviver com os sustos dos contra-ataques em todas as partidas.
  • Jhonny foi escolhido o melhor em campo pela Rede Globo. Levou o troféu pra casa e foi pra entrevista da emissora. E foi aquele primeiro volante alá Musto, que fica no meio dos zagueiros para protegê-los e sair jogando também.
  • Rochet foi outra novidade que todo mundo sabia que iria acontecer. Se fosse o Mano, o Rochet iria jogar. Ninguém ia contratar um goleiro destes pra não ser titular. Dito isso, ele não fez nada que o Jhon não teria feito. Dá pra dizer que goleiro não deve ser um problema. Os dois são de alto nível. Rochet jogará pela experiência, pelo moral de goleiro de Copa, por ser gringo e ter uma Libertadores pela frente.
  • Achei o Aránguiz bem discreto de segundo homem do meio. Não fez nada demais.
  • Alan Patrick também não tá sendo o meia do começo da temporada.
  • Dois caras ficaram bem abaixo. Os dois “pontas”. De Pena seguiu muito abaixo. Não é falta de suor, de vontade, ele tá errando os lances mesmo. Já o Wanderson também tá na má fase, só que é impressionante como ele erra finalização. Poxa vida. Um atacante do nível dele precisa acertar mais a finalização.

Ricardo Duarte/Inter

  • Enner Valencia foi melhor do que nos outros jogos, bem mais participativo. Agora, foi outro que finalizou várias vezes equivocadamente. Vou dizer mais, ele tá demorando na execução do chute. Parece que tem que dominar, ajeitar, enquadrar e bater na bola. Isso tá dando muito tempo pros zagueiros. Quando finalizou, ainda teve baixo aproveitamento. Teve um único lance que quase fez gol e o goleiro e a trave salvaram. De resto, ainda parece uma rotação abaixo do que deveria estar.
  • Achei curioso que foram apenas duas trocas. Campanharo como segundo homem na do Aránguiz e Matheus Dias aberto na direita na do De Pena. Na teoria, ambos “fora de posição”. Pelo menos bem diferente do que jogavam até agora.
  • Ponto fundamental pra isso é que o banco também não tinha opções muito melhores. Do meio pra frente, Gabriel, Rômulo, Estêvão, Jean Dias, Gabriel Barros e Lucca. Luiz Adriano ficou com a família porque perdeu a mãe.
  • Bom, primeiro jogo, né? Seguramente, atitude diferente. No último lance, deu pra ver o Coudet mandando os caras irem pro ataque. Isso, quando o árbitro estava apitando o final. Ele é assim mesmo. É “bamo, bamo e bamo”.

Ricardo Duarte/Inter

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