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As avaliações, os conflitos e o grande receio que aconteça com o Inter após a temporada

Publicado

2 semanas atrás

3 de novembro de 2025

Por

João Batista Filho

Ricardo Duarte/Internacional

O pós-jogo de ontem deixou claro que teve, sim, brigas internas no vestiário. E isso foi considerado bom, porque tem que ter cobrança no futebol.
Ficou escancarado que Carbonero não corre muito e isso fez ele perder espaço no time. Saiu até uma informação que o GPS aponta que ele percorre menos de 8km por partida. Uma destas foi contra o Flu, naquela fatídica derrota.
É óbvio que essa informação pode ser aliada ao fato do Carbonero custar um total de 4 milhões de dólares e a direção tá sendo cobrada por sequer pagar o empréstimo. Então, ao ver que não vai conseguir comprá-lo, começa a criar a desculpa para não comprar. Existe esse componente, mas não é só esse.
Até porque, uma das desavenças citadas foi com Carbonero. Após o jogo contra o Palmeiras, ele e o Mercado tiveram um forte embate após o 4 x 1.
Tanto a direção quanto a família Díaz sabem que tem coisas erradas no planejamento dessa temporada. E isso vai da formação do elenco desequilibrado até decisões internas tomadas. Pelo que me contaram, Ramón e Emíliano (principalmente ele, que é o mais ativo), apontaram várias coisas a ajustar.
Quando Emíliano fala que as coisas estão uma “mierda” e cita que conversou com Coudet sobre isso, ele tá querendo dizer que o Inter já viveu uma época dourada com Coudet e que eles imaginavam que chegariam aqui para isso. Só que hoje é diferente. E tem que ser sincero que essa é a realidade atual.
A diretoria definiu que vai falar a partir de agora. Sempre após os jogos, um dirigente estará na coletiva para ter uma melhor comunicação com o torcedor. O Baldasso já disse que o Bisol foi falar porque tá pensando em campanha politica, já que ele seria um provável candidato. De qualquer forma, a versão oficial é aproximar do torcedor.
Apesar disso, as pessoas que comandam o Inter pensam que não vai adiantar fazer qualquer avaliação pública agora. Isso só vai detonar os jogadores. E vai ter que ser com estes jogadores que o Inter vai se salvar. Então, é um “pacto” de silêncio agora e a promessa de que irão falar tudo em dezembro, depois que o Inter se salvar.
O único receio é que, conhecendo o histórico colorado, há risco de escapar e no final do ano a avaliação não ser feita ou até acharem que tá tudo bem, que o errado é a opinião pública.