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A informação de proposta multimilionária que mudaria a vida financeira do Inter

Publicado

1 mês atrás

18 de dezembro de 2024

Por

João Batista Filho

Ricardo Duarte/Inter

Os repórteres André Hernan e Bruno Andrade, postaram no site UOL que o Al Quadisiya, da Arábia Saudita, indicou que pretende fazer uma proposta de 22 milhões de euros (R$ 142 milhões) pelo Gabriel Carvalho. Esse valor envolveria uma grana fixa e outra variável, conforme desempenho.
Em off, descobri que isso ainda não chegou nada concreto no Inter. Que ontem mesmo falaram que nada tinham propostas pelo Gabriel e que, neste cenário, ele permaneceria por aqui.
Por toda a questão financeira, o Internacional vai considerar uma proposta deste nível. Não há como achar que irão fechar as portas, mesmo que o guri tenha só 17 anos. Se os árabes, de fato, colocaram isso na mesa, vai ter conversa e com grande chance de fechar negócio. Agora, claro, tem que oficializar.
Como tem 80% dos direitos, o Internacional ficaria com R$ 113 milhões apenas pela sua parte. Isso resolveria uma imensa parte dos problemas financeiros do clube.
Mas é preciso saber que, além de não ter chegado nada no Beira-Rio, também não chegou para o jogador. E teriam que convencer o guri a ir jogar no mundo árabe. O que não sabemos se vai acontecer. Pelo que ouvi, teriam que oferecer “uma fortuna” para ter negócio. Esse não é o mercado preferido dele. Em tese, o plano seria o Gabriel jogar pelo menos 2025 aqui e tentar uma valorização para jogar em um mercado melhor ao final da próxima temporada.
O Al Quadisiya é o terceiro colocado do campeonato Arábe e no plantel jogadores como Nacho Fernández, ex-Real Madrid, Aubameyang, ex-Arsenal, e o Nandéz, aquele meia uruguaio, ex-Boca.
O contrato do guri tá protegido. Foi renovado recentemente até 2028, com multa de 60 milhões de euros.
Vale lembrar que, independente de qualquer coisa, Gabriel Carvalho só poderá sair na metade do ano que vem, após fazer 18 anos. Até lá, tem que permanecer no Brasil.
Enfim, de qualquer forma, a notícia vem de repórteres sérios, porém, a matéria mesmo mostra que muita coisa precisa evoluir.