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Presidente Guerra dá outra versão sobre o seguro de R$ 70 milhões da Arena e pede até desculpas por frase mal interpretada

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Resumo da entrevista do presidente Guerra após o jogo contra o Fortaleza:

  • Estão em busca de reforços, mas as peças procuradas são extremamente difíceis de achar no mercado. São caras. Mas estão atrás e pretende anunciar na janela para duas posições (meia e centroavante).
  • O Grêmio não pediu que o dinheiro do seguro da Arena não fosse pago. A direção pediu que o dinheiro do seguro fosse depositado em uma conta conjunta para que o Grêmio pudesse auxiliar e fiscalizar a aplicação deste recurso na Arena.
  • Nada mais é do que o Grêmio estar ao lado deles na hora de usar os recursos.
  • O Grêmio está à disposição para fazer as reformas o mais rápido possível.
  • Não foi uma medida onde acordaram e decidiram entrar com uma ação judicial. São 11 anos nessa. Tem pelo menos 60 notificações que o Grêmio mandou para a gestora e nenhuma foi respondida.
  • Existem dois conselheiros na gestão do estádio e as contas não estão sendo sequer prestadas para os representantes do clube.
  • O Grêmio não suspendeu e não interrompeu o pagamento do seguro. O que pediram foi para depositar o dinheiro em uma conta conjunta e que, na medida que vá sendo usado o dinheiro, tenha também o ok do Grêmio.
  • Sabe que foi muito mal compreendido em uma das respostas que deu recentemente, quando falou de ter apenas sete mil gremistas no jogo contra o Bragantino. Pediu desculpas para quem ficou ofendido. Disse que sempre pensa primeiramente na parte técnica, depois estar ao lado do torcedor. Até por isso, escolheram jogar o Gre-Nal no Couto Pereira.

Reprodução

Nota oficial da Arena:

Presidente do Grêmio, Alberto Guerra e sua Diretoria pedem suspensão dos pagamentos do seguro da Arena do Grêmio e atrasa o retorno do time a sua casa

Em plena crise no futebol, o presidente do Grêmio entra com ação cujo efeito pode retardar a entrega do estádio ao time. A pergunta que fica é: quem vai liberar esses valores para a Arena continuar com seu trabalho? Será o Grêmio? Qual o conhecimento técnico que o Grêmio possui para fazer essa liberação? As pessoas mais habilitadas para liberar esses valores são os engenheiros peritos da própria seguradora, em conjunto com os engenheiros da Arena, que já vem trabalhando em comum acordo e tomando todas as ações necessárias para entregar a casa dos tricolores o mais breve possível, questiona Mauro Araújo.

O presidente do Grêmio, Alberto Guerra, juntamente com a diretoria do clube, pediu judicialmente a suspensão dos pagamentos do seguro contratado pela Gestora para a recuperação da Arena do Grêmio. Essa decisão, tomada através de uma tutela cautelar antecedente a um procedimento arbitral, objetiva, conforme argumentação do Grêmio, assegurar que a indenização securitária seja destinada ao reparo dos danos causados pela enchente que atingiu o estádio. No entanto, essa medida, se mantida, pode atrasar em meses o retorno dos jogos do time ao estádio.

Suspender os pagamentos do seguro e depositá-los em juízo coloca em xeque a credibilidade da seguradora Zurich, uma das maiores do mundo, e sua auditoria, bem como a própria Arena Porto-Alegrense, que tem atuado incansavelmente de domingo a domingo para a célere reconstrução do estádio, como tem sido amplamente registrado. De acordo com as leis brasileiras, todo seguro pago deve ser auditado para garantir que os recursos sejam aplicados corretamente para os fins destinados. A Arena Porto-Alegrense, responsável pela administração do estádio, tem seguido rigorosamente esses procedimentos, prestando contas diariamente sobre as ações de reparo realizadas, demonstrando total transparência e compromisso com a recuperação do local.

Os torcedores gremistas têm acompanhado diariamente nas redes sociais e imprensa a evolução dos trabalhos que a Arena vem fazendo para a recuperação da casa da nação tricolor, mesmo antes de receber qualquer pagamento do seguro, utilizando recursos próprios para em nada retardar a retomada de jogos na Arena, desejo da torcida tricolor.

Mauro Araújo, presidente da Arena Porto-Alegrense, comentou sobre a decisão: ‘nos causa enorme perplexidade a decisão do presidente do Grêmio e sua diretoria, pois tem potencial de atrasar por meses o retorno do Grêmio à Arena, com prejuízo imensurável ao futebol. O Grêmio em casa é imbatível, todos os gremistas sabem. E não há qualquer justificativa plausível para tal medida, pois é do nosso total interesse ter a Arena em perfeitas condições o mais rápido possível, para que possamos retomar os jogos, que é a nossa atividade. Estamos absolutamente focados na recuperação da Arena e isso tem sido demonstrado diariamente pela imprensa. Inclusive, até agora utilizamos nossos recursos próprios para iniciar os reparos e estamos prestando contas diariamente do progresso feito. A opção do Presidente Alberto Guerra por impedir a recuperação da Arena não se coaduna com o interesse da torcida. O que está por trás não conseguimos entender. Deveríamos estar trabalhando juntos nesta hora, como toda a comunidade Gaúcha, que está dando um grande exemplo de solidariedade e união”.

O Grupo que controla a Arena Porto-Alegrense administra outras arenas no Brasil com sucesso, demonstrando uma gestão eficiente. Prova disto foi a constituição de um seguro que, diferente de muitos, abarcava expressamente danos por inundação. Esta visão proativa deveria ser enaltecida pelo presidente Alberto Guerra e sua diretoria, ao invés de questionada.

Os gremistas estão ansiosos pelo retorno do estádio, que é um ícone para o clube e seus torcedores. No entanto, a decisão de Alberto Guerra vai atrasar a total restauração da Arena do Grêmio, afetando o cronograma de obras e o uso do estádio.

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