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Os motivos de um empate com pouco futebol do Inter na Libertadores

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Ricardo Duarte/Inter
  • Novidade no time, o melhor em campo foi Rodrigo Moledo. Nada que surpreenda a gente. Todo mundo sabe que Moledo e Cuesta, jogando juntos, dão certo. Coudet precisou de nove meses pra fazer o óbvio.
  • Lomba salvou o time mais uma vez. Pra não deixar dúvidas de quanto ele é importante, é fundamental. Segundo jogo consecutivo que precisa fazer milagre.
  • Heitor entrou na vaga do Saravia, que saiu lesionado, e foi muito bem. Diria que jogou mais do que o Saravia vinha jogando. Não só nesta partida, mas as últimas duas dele foram abaixo.
  • Leonardo Borges foi melhor que os outros alas improvisados do Inter estavam sendo. Não há sentido improvisar o Jussa por ali sendo que tu tem alguém da função. Outro erro do Coudet que só foi corrigido agora.
  • Por sinal, mais uma vez o time não fez uma grande partida. Mesmo antes da expulsão, o jogo do Inter era apenas ok. Não há como aliviar pro treinador assim. Tudo bem, é verdade que, desta vez, ele colocou os jovens e experientes que todo mundo pedia. Deu chance pro Moledo, Leo Borges, Nonato e Praxedes, mas fez isso só agora. E, mesmo assim, o time não tá jogando bem. O treinador tem que achar uma solução. O cara é pago pra isso.
  • A expulsão do Leandro Fernández é caso de desconto no salário do jogador. O cara deu um ‘cotolevaço’ em um colega de profissão. Não há menor sentido. Não teve disputa de bola. Isso é ser marginal. Se bem que todo mundo que pesquisou o histórico dele sabe que o cara não é nada confiável neste sentido. Mas a direção precisa chegar nele.

Nonato começou como titular a partida – Ricardo Duarte/Inter

  • Praxedes fez seu segundo jogo abaixo mesmo começando como titular. Contra o Goiás, foi bastante atrapalhado, mas agora repediu um jogo fraco, com pouca produção. A real é que ele não foi o meia que se espera que seja. Nem organizou o time e nem pifou os companheiros no ataque. Tá devendo.
  • Nonato é que repetiu sua boa atuação. Digo repetiu porque já tinha ido super bem naquela partida contra o Bahia, onde acabou falhando no gol. Mais uma vez foi um meia muito interessante. Tem que ser o titular quando o Edenilson não puder jogar.
  • E eu também gosto demais do Patrick. É incrível como a força física dele é fundamental. O cara leva bola, adversário, tudo junto. Faz o diferente.
  • Bom, o empate praticamente classifica o Inter. Ele precisa de pelo menos mais um empate para se garantir matematicamente, mas até com derrota pode passar. E vai pegar a Universidad, que já tá eliminada, na última partida. Mesmo fora de casa, é improvável que vai perder.
  • O problema do Inter é que o futebol tá longe de ser suficiente. Ainda é um time que não encaixou. Na real, desencaixou e agora o técnico não sabe unir as peças mais. Ele tá perdido. E o time é o símbolo disso.

Leo Borges foi a novidade na lateral-esquerda na Colômbia – Ricardo Duarte/Inter

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