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O que aconteceu no empate com gosto amargo do Inter contra o Palmeiras

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Ricardo Duarte/Inter
  • O empate não seria um resultado ruim, mas foi péssimo. Não seria ruim empatar antes da bola rolar. O empate foi péssimo depois que tu abre o placar aos 46 minutos do segundo tempo e sofre o gol de empate aos 48 minutos do segundo tempo. Não existe isso. Não pode levar. Não há o que justifique.
  • O risco de ter Rodinei e Moisés em campo é que uma hora eles vão te deixar na mão. Não tem como. Ninguém foge a sua biografia. Moisés falhou caindo na marcação e Rodinei perdeu de cabeça pro Luiz Adriano. Os dois laterais erraram no gol do time paulista.
  • Eu não consigo concordar com a estratégia do Coudet de poupar praticamente todo um time, justamente contra o Palmeiras, que tem chance de brigar por título. É a segunda vez que o Inter poupa todo mundo em só sete rodadas de Brasileirão. Eu insisto com meu discurso que jamais vi uma equipe campeão nacional jogando tantas vezes com time reserva.
  • Se tem algo que é muito bom no Coudet, é que os dois times dele, titular e reserva, tem o mesmo padrão de jogo. Ambos fazem exatamente a mesma coisa. Isso é trabalho do treinador. Mérito dele.
  • Praxedes mostra que precisa ter mais chances. A personalidade dele é incrível. Não me venham com essa de guri. Ele joga como veterano. É um organizador de meio-campo nato.

Praxedes jogou muita bola – Ricardo Duarte/Inter

  • Em uma partida, Jhonny jogou mais que Musto e Lindoso até agora. Isso que ele saiu no segundo tempo. Foi o cara posicionado na frente da zaga, protegendo o setor, e saindo com a bola bem mais redonda que os dois outros volantes. É obrigação do Coudet utilizá-lo bem mais.
  • No começo de partida, o Inter chegou a ter 67% de posse de bola. A partida terminou com o Palmeiras tendo 51% de posse. Ou seja, os caras tiveram a bola muito mais no segundo tempo. Um erro claro neste sentido.
  • Não consigo nem criticar o Sarrafiore. Ele foi bem? Não. Mas o cara é meia e tava de camisa 9. Não tem nem o que falar dele.
  • Matheus Jussa jogou corretamente em todas as partidas que entrou e ainda mostrou personalidade ao peitar o Luiz Adriano. Quando a gente fala que jogador precisa ser competitivo, esse é um exemplo. Não é dar soco em ninguém, é se impor em campo.
  • De novo, achei o Marcos Guilherme bem abaixo. Não sei o que aconteceu. Voltou mal da parada. Não tá sendo o mesmo atacante da ponta direita.
  • Patrick, Cuesta e Nonato foram apenas ok. Nada demais.
  • A melhor notícia da noite é que, com o ponto conquistado, o Inter seguirá como líder.

Sarrafiore jogou como atacante – Ricardo Duarte/Inter

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