Inter
Daniel salva de novo, Vitão quase entrega, Alemão faz bobagem e empate deixa vivo para o Beira-Rio

- Quem diria, mas diante do jogo, dos 90 minutos, o empate sem gols foi maravilhoso. A ponto dos próprios jogadores colorados celebrarem o resultado depois da partida. Pela altitude, que claramente fez algum efeito, pelo sufoco que os caras deram e por ter que jogar 30 minutos com um a menos. Por tudo isso, acabou sendo um bom empate. Pelo menos volta vivo e vai ter a vantagem de definir no Beira-Rio.
- Daniel foi, disparado, o melhor em campo. O que ele salvou, principalmente no primeiro tempo, foi fora de série. Fez pelo menos quatro defesas muito difíceis antes dos 15 minutos iniciais. Que partidaço. Salvou o Vitão de ser o vilão da noite. Só por conta dele que o Inter tá voltando para o Brasil com chances de classificação.
- Vitão, por outro lado, foi muito mal. Ele estava completamente perdido, sem tempo de bola, sem nem ver onde o Bernardo Cuesta, centroavante argentino que é o grande jogador deles, estava. O Vitão vai sonhar com o Cuesta esse. Não chegou em nenhuma com o cara.
- Alemão fez uma grande bobagem. Levou uma de um dos peruanos, revidou em outro, abriu o cotovelo no rosto do colega de profissão, e acabou expulso justamente. Erro grosso. Não pode fazer isso. Não tem como justificar. Quase jogou uma classificação fora por descontrole emocional. Óbvio que tem crédito, mas precisa ser cobrado por isso.
- Edenilson melhorou bastante no segundo tempo. Foi um dos melhores. Mesmo assim, perdeu a chance da partida pelo Inter. Aos 31 minutos, ele rouba uma bola, tabela com Alan Patrick e perde o gol na cara do goleiro. Era a chance da consagração.
- Maurício quase fez um golaço de fora da área. Teve atuação regular. O diferencial é que o Alan Patrick entrou e, em dois toques, joga o Edenilson na cara do goleiro. Me parece nítido que a titularidade vai ser do Alan Patrick aqui no Beira-Rio.

Ricardo Duarte/Inter
- Queria registrar aqui que o Mano foi sensacional na hora da expulsão. Dois minutos depois do cartão vermelho do Alemão, ele meteu Alan Patrick e Pedro Henrique na partida. Não meteu zagueiro ou volante pra trancar a rua. Foi bem demais nessa. Isso, deu o empate. Se ele retranca, vira um sufoco e ai já não tinha como saber o que iria acontecer.
- No fim, acabou sobrando para o Braian Romero. O centroavante seguramente era o cara para entrar. Por que? Mano, em conversa informal com a imprensa, disse que Mikael era centroavante posicionado, de área, e o Braian um centroavante de contra-ataque. Ou seja, o argentino acabou sendo prejudicado pelo Alemão. A partida tinha tudo a ver com seu estilo.
- Me parece nítido que o resultado foi bom por tudo que aconteceu. Não precisava essa emoção e esse sofrimento todo. Agora, em casa, Beira-Rio lotado, tem tudo para a classificação acontecer.

Ricardo Duarte/Inter
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