Inter
Contra tudo e contra todos, a primeira final do Inter foi vencida!
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- Uma vitória importante do tamanho do Beira-Rio. Ainda mais porque o futebol apresentado tá longe de ser o que nós todos imaginávamos, mas vencer era o que mais importava diante de tudo que tá acontecendo.
- Vamos combinar, o frio e a chuva fina deixaram tudo ainda mais bucólico neste jogo. Soma isso ao clima que foi criado. Um ambiente de tensão, preocupação e até de cobranças dos torcedores. Toda hora tinham vaias e aplausos misturados. Pra melhorar, vira aquela coisa maluca de cobrança do que cada um tem que fazer. Gente que reclama dos aplausos e a parte que reclama de quem vaia.
- Qual o único jeito de acabar com tudo isso? O único é vencendo. Foi o que aconteceu. O melhor até seria vencer jogando bem e convencer, não foi o que ocorreu, mas já é um avanço.
- Coudet seguiu com suas mudanças. Fernando de zagueiro, Bruno Gomes na do Aránguiz, com Borré e Lucca no ataque. Claramente, não deu certo. A torcida, em sua maioria, vaiou no intervalo. Um empate com pouco futebol. Só uma chance criada e o Borré perdeu.
- Por justiça, Coudet melhorou as coisas no segundo tempo. Principalmente por reorganizar algumas coisas ainda no intervalo. Só que as três substituições ao mesmo tempo, mudam o cenário da coisa. Ele recoloca Mercado na zaga, adianta o Fernando pra volante, deixa o Bruno Henrique fazendo às vezes de Aránguiz e Wesley entrou bem novamente na ponta.
- Sim, basicamente, um 4-3-3. Com uma nova dupla de volantes (Fernando e Bruno Henrique), Maurício mais centralizado, Wesley e Wanderson nas pontas e Borré no ataque.
- Pra mim, só teve um equivoco aqui. O cara a sair, olhando pro jogo, era o Borré, né? O Lucca é bem mais centroavante e estava bem melhor. Nem comparação. Porém, eu e você entendemos o porquê da escolha. Falar que a bola não pede documento é uma coisa, administrar um grupo é outra bem diferente.
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Ricardo Duarte/Inter
- Dito isso, mesmo entendendo os motivos do Coudet, precisamos falar do Borré. O que perdeu de gols foi brincadeira. No primeiro tempo, finalizou sozinho na mão do goleiro. No segundo, perdeu um de cabeça que vou te contar. Pra fechar, ainda pegou mal uma daquelas bolas que cruzam a grande área e é só escorar pra dentro. Três chances, sendo duas claríssimas. Todo mundo tá aliviando porque é o lógico a fazer. Todos sabemos que é um baita jogador e as coisas tendem a acontecer. Sendo mais direto: o nome dele faz ter crédito. Agora, se fosse qualquer outro, estaríamos muito incomodados. Eu, penso que não precisa ser nenhum extremo. Não dá pra achar que foi uma má contratação, mas também é um erro não avaliar, com ponderação, que é preciso evoluir.
- O melhor em campo, pra mim, foi o Fernando. Ele joga bem de volante e é brilhante como primeiro volante. Entre ele e o Thiago Maia, sou muito mais Fernando. E o campo está mostrando isso. Tanto o Fernando quanto o Wesley estão jogando para serem titulares.
- Sobre Wesley, tá sendo tudo que o Wanderson já foi um dia. Foi o segundo melhor da partida. Mudou o cenário no ataque. Não fosse ele, não estaríamos falando de uma vitória. Foi o cara que tentou (e conseguiu) coisas diferentes. As jogadas que não acontecem mais com o Wanderson, estão fluindo com ele. Foi muito bem, mais uma vez.
- Coudet tem quem vá olhar de forma positiva ou negativa. O negativo é que a escalação inicial foi ruim. De positivo, a coragem para três substituições no intervalo e mudar tudo para a segunda etapa.
- Outra, nos últimos jogos, principalmente contra o Tomayapo, todo mundo ficou na dúvida se os jogadores apenas tiveram um dia ruim, onde ninguém estava focado e não conseguiu “correr”, ou se os caras estavam querendo até derrubar o Coudet (eu não penso isso, só estou dizendo que parecia). Agora, tivemos uma demonstração dos jogadores que fizeram um segundo tempo onde estavam dispostos a mudar o cenário do que tá acontecendo.
- Enfim, se formos avaliar o desempenho, ainda mais com toda a expectativa criada, ainda tá bem distante. Se formos práticos e pensarmos no campeonato, aconteceu o que tinha que acontecer, mesmo que seja contra tudo e contra todos, como adoram falar os torcedores (se bem que o todos também foi o clima criado no Beira-Rio). Bom, o importante é: a primeira final foi vencida.
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Ricardo Duarte/Inter
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