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“Veteranos” resolvem, de novo, e Grêmio começa a embalar pra se salvar no Brasileiro

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Lucas Uebel/Grêmio
  • Mais um jogo acabou e, mais uma vez, a gente tem que pensar: o importante é o resultado. E é justamente isso que tem que ser comemorado. Felipão colocou em mente que não tem que jogar bem, tem é que vencer! Isso tá acontecendo.
  • Foi a segunda vitória consecutiva, a terceira vitória em cinco jogos. Parece pouco, mas é algo inédito no campeonato e que deixa o Tricolor a um ponto de sair da zona do rebaixamento.
  • Indo pra análise do jogo, a real é que o Bahia tinha tudo pra sair vencendo ainda no primeiro tempo. Eles tiveram uma bola na trave e outras oportunidades. A primeira etapa foi deles. Por sorte, os caras também tão mal.
  • Felipão começou com Douglas Costa pelo centro, como meia, onde o Jean Pyerre não tem conseguido desempenhar. Só que nem o Douglas conseguiu. Aliás, essa é uma análise repetida dos últimos tempos. Não consigo ver evolução naquele que deveria ser o diferencial. Mesmo jogando por dentro, não fez nada diferente. Tentou abrir pelas pontas, igualmente sem sucesso. Tá muito distante do ideal.

Lucas Silva foi o melhor em campo – Lucas Uebel/Grêmio

  • A vitória aconteceu em um lance onde os experientes resolveram. Douglas Costa tentava uma jogada, erra, mas ela sobra pro Rafinha cruzar na cabeça do Borja. E ai é a principal diferença destes caras no momento de tensão. Óbvio que o mais importante é a bola, não importa se é novo ou velho, só que tem horas que nomes como Rafinha, Borja, o próprio Diego Souza, não tremem. Isso é importante.
  • Villasanti foi um pouco mais participativo do que na estreia, é verdade, mas a primeira impressão é que estamos diante de um jogador tímido, que é discreto. Claro que é só primeira impressão. Tem que dar tempo pra se soltar e tudo mais. Hoje, a avaliação é essa. Um ponto positivo é que ele realmente aparece em várias partes do gramado. É um meia que aparece sempre pra colaborar. Pode ser um discreto e eficiente.
  • Lucas Silva foi o melhor em campo. Essa foi mais uma partida com o Felipão que ele jogou bem. Nada que lembre um volante do Real Madrid, foi um volante útil. Dentro da atuação nada maravilhosa, foi o melhor em campo pelo Grêmio considerando o futebol que é desempenhado atualmente.
  • Sim, porque estamos diante de um time que, sob ordens do Felipão, tá aprendendo a jogar feio, a não inventar, dar chutão quando é preciso. Faz isso de propósito pensando que a única maneira de sobreviver é jogar assim até ir pro meio da tabela e ai sim, com confiança, pensar em jogar futebol mais pra frente.

Rafinha foi o capitão e fez o cruzamento pro gol do Borja – Lucas Uebel/Grêmio

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