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Os reais motivos da briga que Grêmio e Lanús estão travando na Conmebol

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Lucas Uebel/Grêmio

O Lanús reclamou na Conmebol do tratamento que sua torcida recebeu em Porto Alegre. Carros com vidros quebrados, torcida tendo que ficar até às 2h presa na arquibancada.

O presidente deles disse que Renato gosta de fazer circo, que claramente não foi pênalti em Jael, Geromel e Jaílson deveriam ter sido expulsos e Edilson levado o terceiro amarelo.

Mais, enviaram um vídeo onde o gandula gremista aparece cuspindo e tentando acertar o goleiro deles.

Já o Grêmio confirmou que vai no Paraguai falar com o presidente da Conmebol, tentar anular o cartão do Kannemann e tirar o supervisor da arbitragem do jogo da volta. Tá no regulamento que não pode ser um árbitro de um dos países em disputa e o Héctor Baldassi é argentino.

A direção quer garantias da lisura do campeonato e tem imagens que mostram que o gandula primeiro foi agredido pelo sr. Andrada.

Nada disso vai dar em grande coisa. No máximo a troca do Héctor Baldassi da arbitragem. Mas ele só analisa o desempenho dos árbitros e faz um relatório. Nada mais. Não se mete no trabalho. É só uma disputa política.

O goleiro argentino não deve ser punido, muito improvável. Mas nem o Grêmio acha que vai conseguir isso. Eles querem é mostrar pros Argentinos que eles não vão fazer o que quiser e ficar assim. O Grêmio é grande também.

Pra ficar melhor, a diretoria gremista pediu apoio na CBF. A entidade tá entrando na parada pra ajudar.

A questão toda é a guerra de bastidores. Mostrar poder. Fazer o juiz do próximo jogo ver que ele não vai apitar mal e sair sem uma exposição gigante na imprensa. O paraguaio Enrique Caceres precisa conhecer a força gremista.

É isso que tá ocorrendo.

O Lanús tem força na Conmebol? Alguma, mas não tanto quanto se imagina. Essa situação se criou porque o ex-presidente deles é um advogado que reformou o estatuto da FIFA e, recentemente, foi contratado pra reformar o estatuto da Confederação Sul-Americana.

O que eles são é Malandros. Um novo estilo de argentinos. Nada da arrogância de Boca e River. São simpáticos, gente boa, te recebem bem, mas se puderem, vão te ferrar.

Óbvio que Romildo e seus pares sabem disso.

Esse é o real motivo da gritaria. Não passa de uma batalha de bastidores.

Tomara que os dirigentes sejam competentes pra esse clima não entrar no vestiário.

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