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Jogo contra o Cuiabá mostrou o pior dos sentimentos da torcida com o Grêmio

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  • O empate em 2 x 2 com o Cuiabá foi mais um jogo que o Grêmio tinha para sair da zona do rebaixamento e não conseguiu. E por mais louco que seja, é injusto dizer que os jogadores não querem ou não estão nem ai. Coisas que são comuns de dizer quando um time tá nessa situação.
  • Com o Grêmio tá sendo diferente. Não falta vontade pra esse time. Falta é força, falta é encontrar uma maneira melhor de jogar, é encontrar futebol.
  • E sabe que isso é o que mais preocupa? O sentimento pós empate não foi de derrota. Foi desanimo. Os menos de cinco mil gremistas mal conseguiram vaiar. É duro vaiar depois de ver os caras fazendo força capaz de gerar uma usina de energia elétrica em campo.
  • Não tem mais nem revolta. E não tô dizendo que tenha que ter. Penso até que era injusto se revoltar. O meu medo é que esse desanimo se mantenha. Isso sim pode “acabar” com tudo.
  • O desanimo acontece porque os caras se mataram correndo em campo. Alisson, Douglas Costa e Lucas Silva estavam destroçados fisicamente na reta final. Todos correram muito.
  • Vou ousar e dizer qual o problema? O problema é tu fazer 35 cruzamentos (só 7 corretos) em um jogo contra o Cuiabá, que nem foi tão retrancado assim. O Grêmio é uma orquestra de uma nota só. Não tem outra jogada! Só faz isso. E, além de fazer apenas uma coisa, ainda tem 20% de aproveitamento nesta única nota que tenta executar.
  • A derrota só não aconteceu porque o Alisson estava em uma noite diferente. Esforçado, como sempre, conseguiu dois gols. Na base da raiva. O primeiro em jogada do Ferreira com Rafinha. Depois, Vanderson com Douglas Costa. Ambas pelas pontas, com bolas nas laterais.
  • Mesmo assim, teve a chance de vencer. E isso só não aconteceu porque Churín perdeu um gol inacreditável, sem goleiro. Era só escolher onde cabecear e ele colocou pra fora. Nem marcação tinha. Eu não quero ser cruel, mas talvez o longo tempo fora dos gramados fez a gente esquecer que o Churín nunca conseguiu desempenhar com a camisa do Grêmio. Jamais justificou sua contratação.
  • Mas eu entendo que o Felipão tentou. O Diego Souza mal tocou na bola. Tinha que tentar.
  • Lamento apenas que o Campaz tenha saído. Ele merecia ter tido a oportunidade de atuar no segundo tempo, em um time com mais ritmo, mais intensidade.
  • E essa intensidade aconteceu muito pelo Ferreira, que entrou bem mais ligado no segundo tempo. Eu sei da sua contribuição. Só queria ter visto Campaz em uma configuração de time mais favorável pra ele.
  • Os gols do Cuiabá precisam ser bem vistos. O primeiro o Rafinha estava marcando o cara, que se desloca na grande área e chuta sozinho. No segundo, o Ruan tá atrás e o Churín na frente e o cara mete pra rede no escanteio. Em ambas, falhas individuais clamorosas.
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