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Grêmio jogou mais e vitória foi a coisa mais justa que deveria acontecer no Gre-Nal

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  • A vitória gremista fez justiça para o futebol do Grêmio. Dava, tranquilamente, para ter vencido esse jogo no primeiro tempo. Sim, principalmente pelo que jogou no primeiro tempo, dava para ter matado ali mesmo a partida.
  • Renato apostou em Villlasanti para abrir o meio-campo. Ele e Fábio foram as novidades no time que começou. Nada que pudesse ser surpreendente ou que fosse fazer grande diferença.
  • A proposta de jogo foi muito clara. O Grêmio dominava a bola e partida para as tentativas de achar espaço no time do Inter, que apostou no contra-ataque.
  • Como se imaginava, foi o Grêmio quem propôs e tinha a bola, tentava jogar. Dava pra ter feito, no mínimo, dois na primeira parte. Não fossem os erros do Bitello, daria pra ter feito isso.
  • No segundo tempo, Mano corrigiu os erros que ele mesmo causou no Inter e o Grêmio não foi mais tão superior. Tinha a bola, sem criar oportunidades. Renato sentiu que estava perdendo espaço e até tentou mudar, mas sem sucesso. Jogou o Ferreira pro campo e a real é que o próprio Ferreira também perdeu a chance de matar a partida quando estava 1 x 0 ainda.
  • Pepê foi o melhor gremista em campo. Jogou o que não tinha jogado até então. Dominou ações do meio, passou, organizou, enfim, articulou tudo lá de trás. Partidaça dele.
  • Bitello, pra mim, foi quem acabou ficando bem abaixo do seu nível e quase deixou escapar a vitória. Infelizmente, justo no Gre-Nal, ele não conseguiu repetir o que vinha jogando. Perdeu dois gols que mudariam completamente o cenário da partida. É só lembrar, com com 20 minutos, a primeira grande chance da partida foi dele. Reinaldo cruzou, Cristaldo parou no Keiller e Bitello perdeu sozinho. Ok, estava sem ângulo, mas foi gol perdido. Aos 30, de novo o Bitello perdeu chance clara de gol. Sozinho, com o goleiro, recebeu lançamento do Pepê e finalizou pra fora. Fosse o Suárez nos dois lances, estava 2 x 0.
  • O gol acontece nos acréscimos do primeiro tempo e foi justo porque o Grêmio mereceu, jogava melhor. E foi naquela característica que tem feito o Grêmio protagonista partidas anteriores, toques de bola curtos e rápidos. Cristaldo tem meio gol porque achou uma solução incrível ao, de letra, deixar o Vina sozinho para finalizar de longe. Nada mais emblemático do que estes dois. Vina foi o cara que virou o momento gremista nas últimas partidas.
  • Como disse, no segundo tempo, o Grêmio tinha a bola, porém, não criava muita coisa. Neste momento, o banco acabou pesando um pouco contra o Grêmio e isso é um ponto a refletir. Não tem como achar que vai manter o mesmo nível lançando Thiago Santos e Thaciano em campo. O próprio Ferreira não entrou bem.
  • Mesmo assim, como é futebol, dois caras do banco acabaram resolvendo a parada. Primeiro, o João Pedro. Em um lance, fez muito amis que o Fábio. Não dá pra ser refém da tese. Quando foi contratado, eu mesmo disse que ouvi de colegas paulistas que não era um bom reforço. No entanto, o cara tá jogando direitinho nestes últimos jogos. Foi recompensado com a jogada da vitória.
  • Carballo fez o gol que deu a vitória no Gre-Nal e merece uma reflexão. Renato tá usando ele mais recuado. Todo mundo no Uruguai fala que ele joga melhor adiantado. Penso que vale refletir sobre isso.
  • Tá, mas eu falei do Suárez ali no meio e precisamos falar sobre ele também. Afinal, o Suárez não teve uma única chance de marcar. Nada. Ficou completamente isolado no ataque. Se não fosse uma jogada que ele reclamou bastante não ter recebido a bola, mal teríamos lembrado que estava em campo. E, que fique claro, não acho justo colocar a culpa nele. Ele tem que receber essa bola em condições de finalizar, né? A responsabilidade é do time que não levou a bola até ele.
  • Termino o Gre-Nal com a certeza de que venceu quem mais mereceu. O Grêmio teve a melhor estratégia, jogou mais e foi um resultado justo. Nem sempre futebol faz justiça, mas desta vez ele foi correto com a análise de desempenho.
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