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Braithwaite dá show na estreia dentro de campo e tira o Grêmio da zona perigosa!

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Lucas Uebel/Grêmio
  • Uma vitória para não deixar dúvidas que o Grêmio está em recuperação. Uma exibição para mostrar que a areia movediça de quem tá jogando perto da zona de rebaixamento não deve acontecer. 
  • O Grêmio venceu a segunda partida consecutiva com os reservas. E, mesmo que a gente possa até brincar que o time reserva é melhor que o titular, a real é que o elenco ficou mais qualificado. Nos três gols, dois foram do Braithwaite e um com direito a jogadaça espetacular do Monsalve. Dois caras que chegaram na janela. Esse ponto é favorável ao Renato, que insistia com a direção que precisava de reforços. Agora, ele está tendo jogadores.
  • No final das contas, ter jogador bom é o que faz a diferença. É totalmente diferente atuar com um time alternativo, mas tendo do meio para frente: Edenilson, Monsalve e Gustavinho, mais um cara que já passou até pelo Barcelona no comando de ataque.
  • Bom, o melhor jogador em campo, sem dúvida, foi o Braithwaite. O cara fez dois gols a favor e um contra. O primeiro dele é até mais fácil, mas o segundo é de camisa 9 mesmo. Cara clássico de dentro da área nos dois gols, mas que correu, se movimentou e mostrou que ainda tem um físico muito bom, apesar dos 32 anos. Antes mesmo do primeiro gol já dava para ver que ele se movimentava mais e mais rápido do que os outros em campo. Um ponto que fiquei refletindo foi o que ele chegou e performou. Não teve essa de longo período de adaptação e tudo mais. Na coletiva de apresentação, o cara falou que seria assim e realmente foi. Achei muito interessante.
  • Monsalve fez uma jogada surreal. Passou por três caras e rolou a bola para o Braithwaite fazer. Jogada surreal. Daquelas que todo mundo quer que aconteça. Futebol está mega técnico e tático e não tem o drible. Como é bom ver um jogador que faz o diferente. Detalhe que o Monsalve estava meio apagado na partida, mas mostrou que tem recurso e tirou o coelho da cartola. Tem um meia diferente aqui para se olhar.
  • A real é que o Grêmio só tomou o gol por uma infelicidade no escanteio. Não fosse isso, o Cuiabá nunca ofereceu grandes perigos. O controle da partida esteve sempre na mão gremista.
  • Renato jogou num 4-2-3-1 clássico. Acredito que existe uma boa chance de aposentar o esquema com três zagueiros.
  • Detalhe, com Edenilson na ponta direita. Foi a segunda partida que ele foi bem ali. Antes, já tinha feito bom jogo diante do Athletico. Pode ser que sua melhor contribuição seja mesmo na direita.
  • Fábio foi titular, mas lesionou mais uma vez. Entrou o Zé Guilherme, lateral-esquerdo chamado da base. É óbvio que precisamos ter toda a calma do mundo, o guri tem oito partidas apenas no profissional. Mas registro aqui que não conseguiu fazer nada de mais. Foi bem ok sua participação. Não foi um jogo que pudesse fazer todo mundo se encher de esperanças, que tinha um lateral da base que pudesse roubar a titularidade do Reinaldo. Não é esse o caso, pelo menos não ainda.
  • O Aravena teve apenas oito minutos pra jogar. Mas eu entendo o Renato. Ele colocou o cara apenas depois que o jogo já estava 3 x 1. Uma pena, poderíamos ver mais dele.
  • A linha de pensamento é a mesma para o Arezo. Afinal, todos queremos ver o que o uruguaio pode fazer, mas diante de uma atuação como essa do Braithwaite, não tem muito o que dizer.
  • Enfim, ter jogador muda tudo. Até com o time reserva tu joga melhor. Foi o que aconteceu. Com isso, óbvio que todo mundo deve estar pensando: será que não seria diferente se tivessem colocado os reforços para jogar contra o Corinthians? Pelo menos o Monsalve e o Arezo, que estavam escritos, podia, né? Como o jogo já passou, essa é uma pergunta que nunca mais saberemos.
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