Inter
Vice do Inter joga limpo com a torcida, admite erros, aponta melhorias e o que precisam fazer na Libertadores
Resumo do que João Patrício Hermann, vice de futebol do Internacional, disse em entrevista na Rádio Bandeirantes:
- Não se pode aceitar um resultado negativo da forma que foi. Mesmo que o Always seja o campeão boliviano, é um time que não tem muita qualidade técnica, mas mostrou muita vontade para ganhar do Inter.
- Não pode usar a altitude como bengala, apesar de ser algo diferente. Miguel foi muito franco e disse abertamente para a imprensa que pensou uma estratégia, mudou ela durante o jogo, mas o time não foi bem.
- Miguel é um treinador muito sincero, sua educação é muito diferente. Poderia ter jogado a responsabilidade na altitude ou até nos atletas, mas foi muito claro e direto. Às vezes, parece que é mais importante ouvir o “migué” do futebol, a desconversada, do que ouvir a verdade. Miguel disse apenas a verdade, que esperava um time adversário jogando diferente e tentou mudar.
- Foi a primeira vez que ele foi como dirigente em um jogo de Libertadores e o Inter não foi recepcionado por ninguém do time visitante. Tinha só uma pessoa da Conmebol na chegada. No estádio, tinham mais de 35 pessoas gritando e torcendo para o time deles, xingando os atletas colorados. Isso é uma questão fora do campo, mas mostra qual foi o ambiente na Bolívia.
- Cobrou que o elenco tem que saber virar a chave na Libertadores. Tem que ser mais radical e “virar a chave” na Libertadores. Coisas como chegar mais no árbitro para pressionar ou até entender que nem toda falta é marcada. O dirigente pensa que o time boliviano bateu muito nos atletas do Inter, por exemplo.
- Ele não vê problemas em estudar o adversário como o Miguel estuda e mudar a estratégia a cada jogo. Afinal, pensa que o Always Ready estudou tanto o Inter que ganhou a partida. O trabalho de análise feito é estudar de quatro a seis jogos anteriores do time rival. E isso também era feito com outros treinadores aqui.
- A direção tem liberdade para perguntar e até cobrar a comissão técnica nas reuniões que são feitas com eles. Mas não depois do jogo, no calor do momento, e sim nas reuniões que acontecem na semana.
- Acha que as criticas são absolutamente normais, as redes sociais estão pautando o dia a dia de todos e isso acaba influenciando. Garantiu estar bem tranquilo com isso. A direção acredita muito no Miguel porque ele vai dar resultado de médio a longo prazo.
- O Internacional não está se enganando, eles sabem que o time ainda não encaixou, que tem muitas dificuldades e que, mesmo em jogos onde goleou, mostrou deficiências. O treinador viu e trabalhou nisso. Não existe soberba.
- Esse elenco tem que dar mais e a direção está muito atenta a essa situação.
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