Inter
Novo presidente quer pacificar Inter, dá pistas da saída do Abel, fala de Miguel Ángel Ramírez e DNA do time
Resumo da coletiva do nosso presidente do Internacional, Alessandro Barcellos:
- Alessandro começou dizendo que sua meta é pacificar o clube. Afirmou que venceu a proposta com profundidade, a proposta técnica. Disse ter ficado feliz que a intolerância não venceu no Internacional.
- Tão logo o anúncio tenha acontecido, o presidente Medeiros o ligou colocando tudo do Inter à disposição para fazer a transição de gestão.
- Pediu pro Inter não perder o gás. Sente que, por vezes, a instituição perdeu um pouco gás, mas falou que vai chegar motivando.
- Não garantiu Abel Braga no comando. Vai conversar com ele e ver o que fazer. Não será em uma coletiva que irá anunciar nada. A partir desta quarta irá fazer a transição, pensando no melhor do Internacional. Ou seja, deixou muito aberto que Abel não vai ficar.
- Sobre Miguel Ángel Ramírez, limitou-se a dizer que é um perfil que agrada e que vai agora fazer uma imersão no clube para saber o que fazer. Não vai falar se ele será o treinador ou não.
- Falou em conseguir reunir informações das receitas para bolar um plano de redução de despesas. Vai acionar o marketing para conseguir aumentar as receitas com marketing e, por fim, irá alongar o pagamento da dívida. Contou ter uma equipe de especialistas que vão ajudar a reorganizar o pagamento da dívida.
- Pensa que os R$ 260 milhões, que foi o valor que o Inter investiu nesta temporada no futebol, é uma quantia boa para fazer um time competitivo. Dá para fazer futebol com esse valor.
- Sobre a base, confirmou que terá um coordenador técnico apenas para fazer a ponte entre a base e o profissional.
- Ele sabe que o Erasmo Damiani, coordenador geral da base colorada, está sendo sondado pelo São Paulo, mas quer contar com ele. Pensa que esse profissional mudou muita coisa na base e melhorou os processos lá dentro.
- Acha inaceitável ter escolinha do PSG, do Manchester e até do Figueirense aqui e a escola Rubra perdendo espaço. Quer um espaço arrojado pra isso.
- O DNA do Internacional é um time que foi campeão em cima de um modelo propondo jogo, tem iniciativa jogando em casa ou fora, que tem volantes pisando na área adversária, os laterais indo pro ataque e mais recentemente fazendo marcação sob pressão nos seus adversários. Quer contratar profissionais que joguem assim.