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Inter

Johnny erra tudo, Cuesta ajuda no ataque, Gustavo Maia ajuda todo mundo, mas Patrick consegue fazer fiasco

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Ricardo Duarte/Inter
  • Antes de qualquer coisa, o gol nos acréscimo pode até dar uma sensação positiva, de alívio, de evitar o pior. Só que a dura realidade é que o resultado foi péssimo. Na verdade, os resultados estão sendo. O Inter fez dois empates em casa, contra adversários que são bons, mas o Bragantino veio com guri de 18 anos de tanto desfalques que tinha e o Silvinho tava por cair do Corinthians pelos péssimos resultados.
  • O que mais incomoda é que o roteiro é sempre o mesmo. O Inter consegue fazer o seu gol e recua, para de jogar. É óbvio que o adversário vai vir pro ataque, mas tu não pode parar e jogar sempre administrando o resultado. Uma vez lá que outra, ok. Toda hora não tem como dar certo.
  • O 1 x 0 acontece por mérito do Taison, que aparece na grande área, do Patrick que dá um passe no cruzamento e do Lindoso, que tá de surpresa pra concluir. A bola entrou já com ele. Na segunda tentativa. Foi uma jogada bacana. Teve construção coletiva. Vários jogadores atentos, inclusive o Edenilson que estava lá pra conferir. Isso é o ponto positivo.
  • O Johnny vem fazendo ótimas partidas, mas entrou no segundo tempo na do Dourado pra dar um bote completamente errado no gol do Corinthians e ainda fazer um pênalti que dava pra ser evitado. No primeiro, ele abriu espaço pro gol acontecer. Se não tivesse saído da posição, é bem possível que sequer o passe teria acontecido. Agora, também não foi só ele o culpado. Todo mundo viu o Giuliano entrando na área e ninguém colou no cara. Acharam que ele iria fazer o que? Pra ajudar, ainda tem o Lindoso, que não foi marcar e ficou pedindo impedimento. Que coisa chata isso.
  • Depois, o Johnny ainda fez um pênalti porque deu carrinho na grande área. É pedir pra viver perigosamente. Definitivamente, não foi a tarde dele. Insisto, vinha entrando super bem. Desta vez, fez tudo errado.

Lindoso fez o gol, mas o Edenilson tava ali – Ricardo Duarte/Inter

  • Eu sei que a torcida fica chateada, mas o Inter até teve algumas jogadas pra matar a partida. O Yuri acertou a trave no começo do segundo tempo. Jogada do Johnny, diga-se. Após, o Edenilson cruzou na cabeça do Patrick e o Cuesta lançou na cabeça do Maurício. Pelo menos três chances reais de gol. Então, teve alguma coisa sim.
  • Só que o gol de empate acontece por uma jogada individual. O Corinthians já estava colocando o Jô naquelas substituições só para parar a partida, ganhar tempo. O narrador da Globo, Kleber Machado, estava anotando em suas coisas e sequer viu o gol. Falo isso pra contextualizar que pouca gente acreditava naquilo. Foi um gol improvável, com muito mais mérito da ousadia do guri do que qualquer outra coisa.
  • Se tem algum cara que merece ser citado, é o Cuesta. Ele que avançou e deu um passe em condições do Gustavo Maia finalizar. De resto, é o talento mais a personalidade do guri.
  • Bom, vendo pelo lado minimamente positivo, o Inter ainda tá no G-6. Penso que é só isso a comemorar nesta tarde do Beira-Rio.
  • A lamentar também a atitude do Patrick. Não tem sentido fazer o que ele fez. O cara pode ter entrado com pé alto, mas sair fingindo ser lutador de boxe é ridículo. Cena patética. É mais uma expulsão no Brasileirão. Incrível como estão prejudicando o time por questões como essa. Já tinha sido Saravia, depois Edenilson e agora ele.

Johnny acabou tendo uma péssima tarde contra o Corinthians – Ricardo Duarte/Inter

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