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Inter consegue uma das vitórias mais importantes do campeonato e ainda sonha com o título

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Ricardo Duarte/Inter
  • Uma vitória emblemática, daquelas mais importantes do campeonato. Os três pontos fizeram o Inter ainda manter o sonho do título Brasileiro. Esse era o jogo emblemático porque, perdendo, ficaria a 11 pontos do Palmeiras. E aí, o sonho teria acabado. A vitória mantém viva a esperança. É fácil? Não. Ainda é possível. Esse tem que ser o pensamento: ainda é possível.
  • Taticamente, Mano opta por Edenilson jogando de volante, aposta em um 4-2-3-1 e deixa o De Pena no banco de reservas. Gabriel e Edenilson são os volantes. Depois, abriu Maurício na direita, Alan Patrick e Pedro Henrique na esquerda, com apenas Alemão no comando de ataque.
  • Indo pro campo, os 20 primeiros minutos complicados, o Atlético dava calor no Inter. Isso mesmo, eles é quem jogaram. O Inter ficou só atrás, se defendendo. E, sendo bem sincero, o sufoco só acabou quando o Pedro Henrique pega uma bola no lado direita e manda uma paulada na entrada da área. Sabe aquela que pega na veia? Pois então, foi isso. Gol de jogada totalmente individual. Ele tira o time do sufoco. Mérito individual nessa.
  • O Atlético se perdeu depois disso. Ficaram atordoados. Estavam super bem e sentiram o gol. E aí entra o mérito coletivo, porque o Inter não quis saber e foi pra cima. Em bola que o Alemão divide, o Maurício pega a sobra e cruza para o Pedro Henrique, de coxa, fazer 2 x 0.
  • Nem preciso dizer que o PH foi o melhor em campo, né?

Ricardo Duarte/Inter

  • Mas calma esse coração colorado. Há pontos a debater. O Atlético melhorou bastante na segunda etapa. Se reorganizaram e foram pro jogo. Tiveram suas chances sim. A posse de bola foi toda deles no segundo tempo. Sendo bem direto: foram melhores.
  • Tanto, que o Churín faz gol. Em jogada nas costas do Renê, cruzamento rasteiro e o Churín mete pra rede.
  • Depois, o Ricardinho, aquele ex-Grêmio, perdeu um gol inacreditável na pequena área. Deixou a bola bater na panturrilha dele. Não tenho como taxar esse lance a não ser como sorte.
  • O Mano tanto viu que tinha que se proteger que meteu o Moledo e abriu três zagueiros na grande área. Sabia que eles viriam com tudo nos minutos finais. A dureza pro lado deles é que falta a qualidade.
  • Ah, o Inter não teve chance então? Óbvio que teve. Pedro Henrique cruzou uma na medida para o Maurício que, na pequena área, errou.
  • O Alan Patrick deu uma com açúcar para o Alemão, que tropeçou ao tentar chutar com a esquerda.
  • E até o David enfiou uma bola para o De Pena, que cruza pro Braian Romero errar na pequena área. Três chances.
  • Sim, David entrou. E, vou dizer, não achei ruim, tá? Gostei dele. Penso que entrou bem, mais disposto, fazendo correria, trocando passes. É uma evolução.
  • O Brain Romero perdeu esse gol feito e ainda não consegui ver nada que justificasse o milhão de dólares que pagaram por ele.
  • Dos titulares, Edenilson foi bem mais ou menos de volante. Jogo bem protocolar. Ele parece sem o mesmo brilho, sem a mesma intensidade de antes. A fase tá ruim.
  • Enfim, foi uma baita vitória. Daquelas pra pensar: ainda é possível!

Ricardo Duarte/Inter

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