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Cuesta protagonista, Edenilson com estrela, Guerrero marca e Inter de Abel está de volta!

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Ricardo Duarte/Inter
  • O Inter do Abel voltou. Sim, o Inter do Aguirre é o Inter do Abel. Aquele que sabe aproveitar o melhor que o elenco tem. Que entende que, com esse grupo, tem que
  • Aguirre fez o óbvio. E como é bom quando o treinador faz o simples bem feito. Digo isso porque ele jogou com praticamente o mesmo time que venceu o Flamengo. Tava na cara que a equipe tinha “encaixado” lá. O jeito de jogar desse elenco é esse, dando a bola pro adversário atacar e sair no contra-ataque. Futebol é um jogo e cada um usa a sua estratégia.
  • E o gol do 1 x 0 acontece justamente nesta maneira de jogar. No entanto, destaco que o Inter teve a posse de bola por muito tempo. Ficou trocando passes, mas teve a sacada de ir com força pra grande área na hora decisiva. Pra ser justo com o Cuesta, ele fez o cruzamento na intermediaria que foi decisivo pro Edenilson. Desta vez, sua jogada foi importante. E não foi ligação direta ou balão. Foi bem executado.
  • Após o gol, o Inter abusou de perder chances. Taison chegou a driblar o goleiro, mas finalizou fraco e o zagueiro salvou. Depois, puxou um ótimo contra-ataque em velocidade, com a bola colada no seu pé, mas deu um pouco atrás do Dourado. Chances claras pra fazer mais dois pelo menos.
  • E é aquela máxima: quem não faz, leva. O Fluminense parecia apagado. Conseguiu encontrar um passe nas costas do Cuesta (olha que novidade) e o volante deles, tal qual Edenilson, tirou no goleiro e meteu pra rede. 1 x 1. Os problemas do Inter se repetem.
  • Olha que a virada só não aconteceu no final do primeiro tempo por mérito do Daniel. O cara deles saiu cara a cara e ele defendeu com o pé. Incrível como passam os anos, troca de treinador, trocam os jogadores e os goleiros do Inter sempre tem que fazer um milagre por partida.
  • Mas se tem uma boa característica deste grupo é saber sofrer. O Flu teve duas chances de virar no começo do segundo tempo. Quase teve a lei do ex com o Abel.
  • Só que voltamos ao saber sofrer. Além de não tomar, o Inter fez com o Yuri Alberto. Taison acionou Moises, que cruzou bem pra caramba e o Yuri guardou. É aquela história, se o Yuri ficar perto da área, tem mais chance de jogar bem. Foi o que aconteceu.

Edenilson e Cuesta os dois protagonistas do jogo – Ricardo Duarte/Inter

  • O Flu ainda fez o 2 x 2. Porém, confesso que não consigo avaliar o lance sem contextualizar que aquele é um lance bem complicado de marcar. A bola era um escanteio, afastado de cabeça pelo Dourado, que o jogador do Flu mete pra área num balãozinho. E ai era o ataque deles subindo e o Inter saindo. O zagueiro deles voou em cima do Moisés. Tem um pouco de falha individual do Moisés na marcação, verdade. Só queria deixar aqui registrado que é uma das situações mais complexas quando um tá saindo e outro entrando.
  • A boa notícia é que a fase mudou. Afinal, o Inter vai pro ataque, Cuesta vira ponta-esquerda, cruza na medida pro Edenilson guardar novamente. Em outros tempos, essa jogada não ia acontecer. Desta vez, aconteceu. Sabe por que? Porque a fase virou. Esse time gosta de jogar deste jeito que tá jogando. Aguirre encontrou o caminho.
  • Pra fechar, Palacios ligou um contra-ataque com um belo passe e Guerrero voltou a marcar. Mais uma simbologia de boa fase.
  • Ainda é cedo pra ser definitivo, mas os ventos mudarem nestes dois últimos jogos do Inter. Claramente.

Guerrero fez o seu e se coloca à disposição pra ser útil novamente – Ricardo Duarte/Inter

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