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Cuesta no banco, brigas no Gre-Nal, imprensa que critica todos e time jogando como Miguel quer

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Resumo da coletiva do técnico Miguel Ángel Ramírez após a perda da final do Gauchão:

  • Victor Cuesta jogou com infiltração no Paraguai. Não poderia jogar de novo assim. Isso iria fazer correr o risco de perdê-lo por muitos meses.
  • Quer que todos parem, sentem em uma mesa e falem sobre o calendário. Fala pensando nos jogadores. Estão jogando com a saúde das pessoas. Já caíram Patrick, Guerrero e agora Cuesta.
  • Ele não vai pedir reforços na coletiva de imprensa. Seu trabalho foi avaliar o grupo de jogadores e isso foi feito. Depois que todos foram avaliados, ele indicou quais reforços precisava. Agora, a direção tá trabalhando nisso.
  • Nenhum jogador começou a briga. Rafinha agrediu o Yuri e depois o Ferreira comemora na frente do banco. Não necessitava isso. Ele não gosta desta luta com rivais. Não gosta nada disso. Disse aos jogadores que não pode perder o autocontrole.
  • Em outros lugares que esteve, as derrotas ajudaram a acabar com o medo. E essas derrotas ajudam a executar o plano de jogo. Uma vez sem medo, o time pode ganhar ou perder, mas perde sendo fiel ao que quer ser. Fica incomodado quando perde fazendo coisas que não treinaram.
  • No jogo contra o Olimpia, sentiu que estava mudando, sentiu que o time tinha controle, entendimento. Ficou tranquilo porque está acontecendo uma “troca de chip”.
  • Acha que quando tinha 11 contra 11, o Inter estava sendo muito superior e seus jogadores sendo fieis ao plano de jogo. Quer que isso seja a nova dinâmica agora.
  • Ele sabe como é a imprensa no Brasil e a imprensa aqui na região. Sabe porque outros companheiros viveram aqui, Chacho Coudet tinha números espetaculares, era líder do Brasileirão e mesmo assim metiam pau pra todo lado. Abel Braga começou irregular e também. Ele tem claro que vai viver o mesmo. Antes de vir sabia disso. Não se preocupa, segue fazendo seu trabalho sem ver ou ler nada. Não afeta o seu rendimento.
  • O que lhe dói é ver uma torcida que está há anos sem ganhar.
  • Os jovens que jogaram, era porque entendeu que eram as melhores opções. Não pensou se eram da base, são jogadores da primeira equipe. Na hora de eleger ou trocar, pensava na figura que mais ia ajudar. Se está treinando no dia a dia, pode entrar, se não, tem que voltar pro Sub-20.
  • Não quis comentar o porque o Inter mudou tanto, mesmo sendo vice do Brasileirão. O contexto do ano passado no Internacional é totalmente diferente.
  • Tem elementos distintos entre Inter e Grêmio. Os jogadores diferentes e o modelo de jogo também.
  • Esse modelo de jogo pede umas 10 coisas, outros modelos pedem menos coisas. A curto prazo, se alcança o rendimento mais rápido. O problema deste tipo de modelo é manter durante o tempo. Porque esse tipo de modelo de jogo normalmente não se manter por muito tempo.
  • Na partida do Beira-Rio, após o gol do Inter, o time deixou de fazer o que queria fazer, o que tinha sido treinado. Os jogadores começaram a fazer outras coisas. Fizeram isso para tentar guardar o resultado. Depois do empate do Grêmio, o time voltou a executar o plano de jogo. Por isso, acha que o mínimo era um empate lá, a derrota não foi merecida.
  • Aqui na Arena, estava com a sensação que iria ganhar a partida porque o Grêmio não estava sendo capaz o que o Inter estavam fazendo, mas ai vieram as expulsões e o gol no final do primeiro tempo.
  • Acha que se o time tivesse sido fiel ao modelo de jogo no Beira-Rio poderia ter feito o segundo e ter mais vantagem na eliminatória já na primeira partida.
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