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A primeira coisa que Roger fez na chegada, a preferência tática dele e o recado para os jovens subindo da base

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Ricardo Duarte/Inter

Resumo do que disse Roger na sua apresentação no Inter:

  • Encara com naturalidade o que acontece com o torcedor porque vive no estado e vive a rivalidade. Como jogador, nunca encarou ninguém como inimigo.
  • Entende que o torcedor tem paixão pelo seu clube, mas como profissional há 32 anos no futebol, consegue administrar isso de uma forma que lhe permita circular bem dentro destes ambientes e trabalhar com tranquilidade.
  • Não acha justo o rótulo que ele não consegue gerir o ambiente. Pensa que uma das características principais da sua personalidade é criar bons ambientes para trabalhar.
  • Nos jogos contra o Inter, viu muitos jogadores com uma boa relação com a bola, um time que tinha uma estrutura tática muito bem desenhada, com movimentos bem caracterizados. Acha que o time jogava com algumas características parecidas com a sua, na saída de bola ou até na pressão alta no ataque para roubar a bola. 
  • Não conversou com a direção nem falou com o próprio Abel sobre sua vinda. Ele será sempre bem-vindo, pelo peso que tem. Foi tudo muito rápido e ainda não conseguiram conversar a respeito disso.
  • O contato da direção iniciou depois dos confrontos da Copa do Brasil. 
  • A decisão de fazer esse movimento não foi fácil. Foi a primeira vez que fez isso. Entendeu que era uma grande chance porque é um treinador que deseja chegar na seleção brasileira. E alguns rituais precisam ser cumpridos. Um deles é treinar um clube como o Internacional.
  • Uma das razões de decidir vir é por acreditar que ainda pode conquistar títulos. Tem certeza que é possível. 
  • Esse momento é muito importante na sua carreira porque permaneceu um ano e meio fora do mercado por conta da onda de treinadores estrangeiros que invadiu o futebol brasileiro E esse é o grande momento para conseguir uma grande conquista e se recolocar novamente. 
  • O seu time do Juventude não fazia um jogo reativo somente. Eles tinham posse de bola. Em alguns momentos, modificavam a estratégia e jogavam no espaço que o adversário dava, mas gostavam da bola. Ele adapta o jeito de jogar conforme tem jogadores.
  • Sua única preferência tática é jogar com quatro defensores (dois laterais e dois zagueiros), mas de resto, faz o time conforme os jogadores que tem no elenco.
  • A primeira providência que tomou foi se reunir com o departamento de análise do Inter para entender exatamente como o Coudet jogava. Entender como eles defendiam, atacavam, como eram as bolas paradas e tudo mais. Quis saber também se era tranquilo mudar agora ou se modificar agora geraria um problema maior. Tudo isso foi visto.
  • Como estava treinando o Juventude no mesmo momento, não conseguiu ver o jogo contra o Rosário. A primeira coisa que fará ao chegar em casa será ver essa partida para analisar o time do Inter e planejar o jogo contra o Botafogo.
  • Gosta de trabalhar com 30 jogadores de linha, que chama de G1, G2 e G3. É o time titular, o terceiro time vai ter jogadores promissores que vão ficar girando entre treinos no profissional e retornar para a base. E sempre avisa os garotos que, se voltarem para base e meterem marra com os outros, não retorna mais pro profissional.
  • Não pode ter preconceito com idade porque, com 18 anos, um corajoso lhe colocou pra jogar (Felipão) e com 34, já veterano, outro corajoso lhe deixou jogar também (foi Renato, no Fluminense).
  • Na sua conversa, falou para os jogadores que a ausência de conquistas estão tirando a confiança e o treino é o melhor lugar para eles conquistarem essa confiança. Eles precisam tentar. Tem que tentar as melhores jogadas no treino. É o lugar para isso.

Ricardo Duarte/Inter

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