Saiu a primeira vitória do Grêmio e teve destaques positivos e negativos

• Confesso que tô feliz demais pelo Vizeu. Pelo cara que ele é, ser humano diferenciado. Gente boa demais e bom jogador. Sim, bom jogador. Centroavante do jeito que a gente conhece. Ele precisa ter a bola pra finalizar ou cabecear. Quando recebeu, fuzilou pro gol. Infelizmente, o esquema de jogo gremista não ajuda este tipo de jogador. Então, eles precisam entender que não vão fazer 40 gols por temporada, mas precisam tabelar, passar, ajudar de outras maneiras.
• Na minha visão, o grande diferencial deste jogo foi o Maicon. Quando o capitão vai bem, o Grêmio joga com naturalidade. É o cara que organiza tudo ali. Mais uma bela atuação.
• Finalmente, Renato reconheceu que tinha que colocar o Rodriguez para jogar. E ele foi zagueiro, zagueiro. Não brincou. Fez o dele e ponto. Precisa ter mais chances, até para ser testado. O Galo não pressionou tanto, mas foi uma estreia segura pra gente conhecer o cara em campo e ele ganhar confiança.

Lucas Uebel/Grêmio

• Rodriguez forçou a ida do Michel como primeiro volante e deixou o Maicon mais livre para jogar. Isso faz a diferença.
• Tardelli entrou bem no segundo tempo. Ele precisa ser o décimo segundo jogador, no mínimo. O cara se movimenta demais. Seja pelos lados, pelo meio, de todas as maneiras.
• Jean Pyerre perdeu um gol incrível e não foi o meia que nós conhecemos. Agora, pelo menos ele parecia mais seguro pelas dores no ombro que vinham incomodando ele. Precisa retomar a confiança.
• André foi quem errou feio. O maior problema nem foi perder o pênalti em si. Foi o jeito que ele perdeu. O cara bate na bola parece que sem vontade, displicente. Talvez até nem seja isso, mas tu olha pro André e tem a nítida sensação que tá nem ai pra vida. E isso incomoda. É estranho o que acontece com ele. Tu nota que o cara tem ferramentas, mas precisa mostrar que quer muito as coisas.

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