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A minha resposta para o Renato

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Renato Portaluppi falou longamente na entrevista coletiva sobre as criticas que recebeu no programa Donos da Bola, da Bandeirantes.

Como nós falamos dele no ar, nada mais justo do que falar pessoalmente também. Então, a minha missão na entrevista foi, justamente, olho no olho, perguntar a maior indagação do programa: por que ele não citou nomes e quais foram as criticas pessoais feitas por recalcados da imprensa.

Já explico para vocês que, após a pergunta, eu sou obrigado a repassar o microfone para outro repórter. Então, não pude rebater nada. Não é um debate, é uma entrevista. Eu pergunto, ele responde. Dito isso, o principal questionamento é: onde que alguém do Donos falou da vida pessoal de algum jogador e foi desrespeitoso? Por três vezes eu perguntei (sem microfone) isso para o Renato. Infelizmente, ele não respondeu. Não deu nenhum exemplo de falta de respeito.

Eu falei sim que o Renato poderia ser chamado de covarde. Fiz isso no contexto de um debate onde falava que era uma atitude covarde dizer que 2% da imprensa é recalcada e não dar os nomes. Sim, isso, além de tudo, é sim covardia. Você gostaria que falassem isso na sua profissão sem citar nomes?

Vamos inverter, seria honesto da minha parte eu dizer que 1% ou 2% dos profissionais do Grêmio são recalcados e deixar no ar? Não. Eu seria covarde em não falar os nomes. Por isso eu pedi os nomes. E, como o Renato falou duas vezes, eu não fui covarde. Afinal, eu falei olho no olho dele.

Dito isso, Renato fez algo que, pra mim, foi o melhor de tudo. Falou que estamos brigando com metade do estado e que daqui a pouco vamos brigar com a outra metade também. Sim, se for o caso, isso vai acontecer. E essa é a maior prova de isenção da nossa parte. Não ter lado, debater o vermelho e azul. Que bom que ele admite isso. Foi o melhor elogio que eu poderia receber.

Eu sempre respondo a galera que vem falar comigo da seguinte maneira: eu não fala nada para agradar, mas também não falo nada para desagradar. Ou seja, não vou falar só coisas boas para ficar bem e não vou falar só coisas ruins para incomodar. Vou falar o que tá acontecendo, com as informações que tenho e com as minhas visões dos fatos.

É isso que eu penso ser o correto. Eu não seria justo comigo e com vocês se ficasse escolhendo notícia boa ou ruim para dar.

Se puderem, indico ver o vídeo onde eu rodo todas as partes da entrevista e dou mais detalhes sobre o fato:

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