Grêmio
A eliminação foi a coisa mais justa que deveria acontecer pro Renato acordar!
- Antes de qualquer coisa, a eliminação foi mais do que merecida. Não tem nem o que discutir. Os caras jogaram muito mais bola que o Grêmio. Sim, eu sei, o Grêmio teve várias chances perdidas, mas a real é que uma classificação iria, mais uma vez, esconder a realidade. A verdade é que o time do Renato não joga um bom futebol há muito tempo. Desta vez não tinha o Everton ou o Pepê, que estava voltando de lesão, pra colocar a bola embaixo do braço e salvar uma atuação ruim.
- A lamentar que Renato não estava na beira do gramado. Ele tinha que estar ali. É injusto que ele não esteja lá, que não dê a entrevista da eliminação. É óbvio que não é sua culpa isso, mas Renato precisa passar por isso. Ele tem que entender que as coisas que fazia anteriormente não estão mais dando resultados. Faz três anos que a história se repete e, pelo começo de temporada, estamos rumando para quatro anos do mesmo jeito. Ou Renato muda, começa a treinar o time ou vai levar banho tático de times bem treinados.
- Você já percebeu que quando pega times bem treinados o Grêmio leva um banho? Começa com o River, passa pelo Flamengo, chega no Santos e agora o Del Valle repete a dose. Perceba que o nível era River, Flamengo, virou Santos e agora o Del Valle. O nível de grandeza vai diminuindo, mas o duelo tático é sempre perdido.
- Falando do jogo, o time começou bem, principalmente pelo Jean Pyerre. Fez um primeiro tempo maravilhoso. Colocou a bola no pé dele e fez tudo que podia. Marcou um gol no talento de quem chuta de longe e pifou o Maicon. Se o capita perdeu, a culpa não é sua, mas Jean mostrou que sabe. Alguém tem que achar um jeito de parar de duvidar dele, de criticá-lo e fazer ele jogar. Jean é diferente. Tem que parar de só brigar e começar a tratá-lo como diferenciado como ele é.
- Mas também é real que Maicon errou gol na cara, Ferreira também errou só ele e o goleiro. Diego Souza mais uma vez, quando tentou a cavadinha. Fez o certo, mas errou. E, se for criterioso, o Alisson também perdeu o seu. Num passe do Jean pro Felipe, que cruza e o Alisson, de carrinho, perde o gol.
- O problema é aquele velho ditado: “quem não faz, leva”. E o gol de falta do Del Valle acabou com o time. Além de perder gols, a equipe não tem personalidade de matar no peito e sair jogando. Não é um time maduro pra esse tipo de adversidade. Perceba que eu falo maduro e ser maduro não é somente ser velho. É saber lidar com a adversidade. Outros jogadores sabiam jogar final de Libertadores ou final de Mundial. Os que estavam hoje não souberam.
- Um exemplo clássico deste problema foi Maicon, que claramente entrou desconsertado, reclamando acima do que deveria e comprometeu o time. O primeiro cartão amarelo dele foi por reclamação. Como se não bastasse, o repórter da TV flagrou ele discutindo com o Alexandre Mendes. No segundo tempo, foi expulso por chegar por cima da bola. Não consigo defendê-lo desta vez. Maicon claramente prejudicou o time. Jogou menos do que deveria e ainda fez péssimas escolhas sem a bola, discutindo, tencionando o ambiente.
- Brenno foi um dos poucos que salvou. Fez suas defesas. É o titular e não se fala mais nisso.
- Felipe e Rodrigues fizeram seu jogo. Foram ok. Nada demais, mas ok.
- Cortez é melhor que Diogo Barbosa, e isso não é um elogio, porque é pouco pro que um lateral de um time de Libertadores precisa. Cortez fez a falta que originou o primeiro gol e deu condições para o segundo. Deveriam colocar o Guilherme Guedes e deixar o Vitinho, que subiu pro Gauchão, na reserva.
- Alisson não merece mais a titularidade há muito tempo. Olha, faz uns 10 jogos. Só Renato que não vê isso.
- Por fim, vamos refletir sobre o Brasileirão. Quantas vezes a imprensa (e vários torcedores também) alertou que a estratégia estava errada, que eram muitos empates, que a sequência sem perder era uma ilusão? E nem vou falar da derrota pro Flamengo, na Arena. O Grêmio não ganhou de ninguém no Brasileiro passado. Não vou cobrar vencer o melhor time do Brasil. O errou foi deixar o Brasileiro de lado, perder a Copa do Brasil e ir pra pré-Libertadores. Todo mundo via que a estratégia era arriscada. Desta vez, Renato não teve o Cebolinha pra colocar a bola embaixo do braço e, na individualidade, resolver pra ele.
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