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Uma tarde histórica que mostrou uma coisa sobre o Inter neste Brasileiro!

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Ricardo Duarte/Inter
  • Que goleada. Não é nem uma vitória. É que goleada mesmo. E a primeira coisa que me veio a cabeça no primeiro tempo foi: por que não é sempre assim? Por que não jogam com essa eficiência sempre?
  • Depois, pensei: tá, mas no jogo anterior não tinham todos os titulares e as peças de seleção fazem toda a diferença! E sim, isso é muito verdade. Agora, quantas vezes nós já vimos esses mesmos jogadores selecionáveis indo mal e deixando escapar resultados e tal. Então, não foram só os bons jogadores, foi o Inter como um todo que trabalhou melhor.
  • É só ver que o Inter jogava muito no primeiro tempo e morria no segundo. Desta vez, embora obviamente tenha administrado a vantagem, os caras seguiam tentando o gol. E até quem entrou no intervalo fez sua parte. Pedro Henrique roubou bola e deu assistência, Luiz Adriano finalizou bem e marcou gol. 
  • Sim, foi um Inter de Libertadores no Brasileiro. Até então, só tinha acontecido no Gre-Nal. Foi a segunda vez que vimos uma demonstração de força que, confesso, tinha dúvidas se iria acontecer.
  • Por justiça, temos que colocar na avaliação que não é um jogo normal, né? Ninguém no brasileirão toma 7 gols assim. O Santos não tá em uma situação normal. Por isso, penso que é preciso usar o que eu chamo de “cupom de desconto” na avaliação do desempenho. E aí, cada um tem sua maneira de avaliar isso, de dizer o quanto de desconto acha justo. Só acredito que é necessário ver que não é algo normal o que aconteceu.
  • Bom, dito isso, Coudet botou o time mais titular possível. E tá claro que o time titular é muito bom. A gente vai contestar alguma coisa na questão do elenco, mas esse time, com Aránguiz, Alan Patrick, Valencia e companhia está dentre os melhores do campeonato. Talvez não seja exatamente o melhor, mas vai brigar entre os melhores.
  • Dentre os melhores, Alan Patrick é, disparado, o melhor jogador desse time. A temporada dele é surreal. O gol dele é pornográfico. Deveria ser proibido para menores. Fora os passes, a condução de bola, a visão de jogo, a inteligência para jogar. Que jogador é o Alan Patrick. Um camisa 10. Um diferencial.
  • Enner também fez partidaça. Marcando dois gols. O segundo, pra mostrar que, obviamente, o cara sabe finalizar bem. Só faço um registro que ele perdeu dois gols no primeiro tempo que não deveria. Neste jogo, não faz diferença, mas é bom estar atento.
  • Só que um cara que não tá aparecendo tanto, tá sendo até menos badalado que na primeira passagem, é o grande diferencial desse meio-campo: Charles Aránguiz. É o motorzinho desse time. Que pulmão, que vitalidade, que disposição. Marca, arma, sai jogando, dá passes, volta, vem, vai… Faz tudo. Jogadoraço, aço, aço.
  • Wanderson também voltou a ser decisivo. Por conta dele, o jogo começou 1 x 0. É dele o cruzamento para o primeiro gol, o gol contra. Fora isso, ainda marcou o dele e foi aquele ponta inteligente que tanto vimos na temporada passada. 
  • Coudet foi muito esperto. Muito mesmo. Vendo a goleada garantido, começou a colocar jogadores pra recuperá-los. De Pena, Pedro Henrique, Luiz Adriano, todo mundo foi pro campo para se aproveitar. Baita ideia. Acertou até nisso nesta tarde.
  • Por fim, a tabela ainda tá difícil. Neste momento, são 9 pontos para uma vaga na Pré-Libertadores. 9 pontos em 10 jogos que faltam. A missão ainda é ingrata. O jogo de hoje mostrou que bola o time tem. Resta saber se vão continuar jogando nestas 10 rodadas finais. Se fizerem pelo menos mais umas cinco vitórias consecutivas, é possível ter chance.
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