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Uma partida maravilhosa no primeiro e entregada no segundo tempo de Inter x Flamengo

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Ricardo Duarte/Inter
  • Não dá mais para achar que o Inter não é candidato ao título ou que é uma fase apenas. Não. O Inter vai brigar. A amostragem já não é pequena. E nem tô falando do cavalo paraguaio do Renato. Não vou neste tipo de provocação. Falo da dúvida que todos nós tínhamos se o Inter ia aguentar segurar lá na frente. Olha, tá aguentando e contra times grandes. 90% do turno já foi e o time é líder. Contra isso, não há como “brigar”.
  • Coudet é o responsável por essa marcação incansável no campo de ataque. Os dois gols aconteceram por uma maneira de jogar que ele implantou. Então, o principal protagonista é ele.
  • O que jogou o Patrick foi uma enormidade. Uma pena não ter marcado o gol dele, mas foi fundamental nos dois gols. Roubou  abola no primeiro e fechou na marcação no segundo. E, fora os lances de ataque, foi o cara que mais combateu na defesa, roubou bolas. Foi um gigante.
  • Galhardo e Abel fizeram partidas muito boas também. Galhardo nem é mais novidade, mas precisamos reconhecer o Abel. Ele é tão badalado, mas marca seus gols, faz boas jogadas. E olha que ele chegou há pouco, estava no Catar e não jogava desde o começo do ano.
  • Moledo, Edenilson e Heitor também foram muito bem. Penso que não tem mais discussão que o Heitor é o melhor ala, Moledo tem que ficar na zaga e Edenilson acabou essa história de cabeça na Arábia.
  • Gostei do Zé Gabriel. Sim, eu sei. Ele falhou no primeiro gol, não deveria ter ido dar o bote na frente. Mas sua partida foi legal antes e depois disso. Tá nítido que, por não ser zagueiro de origem, ele tá apanhando, aprendendo quando sair, quando ficar.

Patrick foi o melhor em campo pelo Inter – Ricardo Duarte/Inter

  • As mudanças do Coudet comprovam, mais uma vez, que ele não é nada diferente dos treinadores que conhecemos no Brasil. Ele garante o resultado e segura ele, mesmo que tenha que dar uma fechada no time. Não tem essa de atacar e atacar como na Europa. De novo, a partida terminou com dois volantões. Dourado e Musto na frente da área nos últimos 10 minutos.
  • Resultado? O Flamengo cresceu, foi pra cima, conseguiu o empate. Que, na verdade, até custou a acontecer. A trave e o Heitor salvaram. O Inter parou de jogar no segundo tempo. E Coudet foi o culpado disso. Ele puxou o time pra trás. Seja com dois volantes, seja tirando os atacantes e colocando Pottker. Coudet é o responsável pelos dois gols marcados e pelo empate sofrido.
  • O time jogou muito pelo lado direito. Quando chegava, era com o Heitor. O problema foi que, ao tirar o Marcos Guilherme e meter mais um volante, o Inter acaba com o setor direito e ainda retranca tudo.
  • Ainda não consegui entender a insistência com o Pottker. Qual a produtividade de tirar o Galhardo e colocar o Pottker. Foi a mesma coisa de abrir mão de ter alguém no ataque. Quem colocar eu não sei, mas o Pottker não pode ser.
  • Eu também não teria metido o D’Alessandro no jogo. Primeiro que está claro pro Coudet que o D’Alessandro é atacante. Ele não é mais meia. Só entra no ataque. Mas num jogo físico como este, tinha que dar chance pro Peglow ou Leandro Fernandéz, que são bem mais corredores.
  • Musto também entrou. No final, mas entrou. Isso é um indicativo claro que ele não está nem perto de ser arquivado pelo Coudet. Pode comprometer em Gre-Nal, pode entregar vitória e classificação em primeiro lugar na Libertadores, que segue com moral. Incrível.

Inter cedeu o empate no final da partida – Ricardo Duarte/Inter

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