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O que parecia impossível, aconteceu! Inter depende apenas de si para ser campeão Brasileiro!

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Ricardo Duarte/Inter
  • O Inter chegou. Chegou e chegou forte. São seis vitórias consecutivas. O que parecia impossível, aconteceu. Eu não creditava. E, na boa, não venha me dizendo que tu acreditava porque não é verdade. Talvez você até achava que dava, mas não tão rápido. Não tem como imaginar seis vitórias seguidas do Inter com três tropeços seguidos do São Paulo. Mas aconteceu e que bom que aconteceu.
  • É fato que o Inter depende apenas de si para ser campeão Brasileiro. Hoje, um ponto separam Inter e São Paulo. E quarta tem confronto direto, no Morumbi. É o jogo que vai definir as coisas.
  • Sobre o jogo, fiquei encantado com a atuação do Lucas Ribeiro. Que baita zagueiro estamos descobrindo no Beira-Rio. Pra um time que perdeu Moledo, ele entrou e deu a mesma postura física com o diferencial de ter um passe maravilhoso. Baita atuação. Pra mim, o melhor em campo.
  • Mas o Moisés também foi bem demais. Temos que começar a valorizar muito ele. O cara engrenou com o Abel. Suas idas ao ataque são a mais poderosa arma do time do Abelão. De um ala rejeitado a protagonista. Incrível a mudança dele.
  • Outro que gostei bastante foi Yuri Alberto. Ele é, hoje, o melhor centroavante do elenco. Sua técnica é muito refinada. O cara bate na bola diferente. E ainda é centroavante do estilo brigador. No primeiro gol, empurrou ela de qualquer jeito. Tá numa ótima fase. Claro que ninguém aqui torce pro mal de alguém, mas a lesão do Galhardo acabou o colocando no time e as coisas aconteceram.
  • Praxedes teve muito mais personalidade nesta partida. Não tem como negar que ele estava meio irregular nas últimas atuações. Abel o manteve e o guri foi muito bem na articulação das jogadas. Não necessariamente um pifador, mas um cara que pensava o jogo. E isso é muito importante. Presta atenção, pequenos passes do Praxedes ditam se o ataque vai ser pela esquerda, pela direita, pelo centro e por aí vai.
  • Ah, como esquecer do Patrick. O cara que mais ou fã neste elenco. O único driblador. Foi ele quem deu o gol pro Peglow. Jamais critiquem o Patrick perto de mim. Vão comprar briga.
  • O gol é importantíssimo pro Peglow. Precisava disso. Confiança é o que ele precisa.
  • Como não falar do Abelão? Na boa, eu não acreditava. E não por ser o Abel. Eu não acreditava porque até pro Guardiola é difícil pegar um time no meio da temporada, que estava em decadência nos últimos jogos do Coudet, e fazer estes caras disputarem a liderança. É só ver o Rogério Ceni no Flamengo. Porém, tá acontecendo. E isso é muito mérito dele. Hoje, o Inter joga com marcação mais baixa, mas vai com uma galera pro ataque. Se joga pra frente e é ofensivo quando preciso. Crédito total pra ele. Nem parece que aquele começo de trabalho foi tenso e de jogos onde os caras não sabiam o que fazer em campo…

Peglow marcou seu primeiro gol no Beira-Rio e isso é fundamental pro seu moral – Ricardo Duarte/Inter

 

  • Caio Vidal não foi bem. O pênalti no começo do jogo claramente o desestabilizou. Primeiro que não precisava fazer o pênalti. Foi um lance de quem chega atrasado e não percebe a malandragem do lateral. Mas ele fez. E sentiu depois disso. Tudo bem, vai acontecer. Só que eu preciso registrar aqui.
  • E o Cuesta também errou. Ele foi muito sincero ao dizer na última sexta que sabia dos seus erros e que estava tomando decisões erradas, por isso o sistema defensivo sofria. Pois bem, Cuesta fez isso novamente. Conseguiu cabecear uma bola fraca para frente da grande área. Poxa, se não tem como mandar longe, cabeceia pro lado, né? Básico. Errou, comprometeu.
  • Lindoso entrou e só depois o Maurício ganhou sua chance. Nos minutos finais. Pelo menos desta vez o Maurício entrou, mas ele tem que ser melhor utilizado. Dá pinta de ser um ótimo meia-atacante.

Com o 4 x 2 no Fortalez, Inter encostou no São Paulo e agora joga contra eles, quarta, no Morumbi – Ricardo Duarte/Inter

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