Entre pro time

Inter

Luiz Adriano e Keiller comprometem, Mano segue com sua péssima mentalidade e a sorte foi Lucca salvar o Inter

Publicado

em

Ricardo Duarte/Inter
  • O Inter empatou fora de casa. Claro que isso não é um desastre, longe disso, estrategicamente até é interessante. O que não é nada legal é a fase do time. É o futebol apresentado. Não consigo entender o porquê o futebol de 2022 não aparece. Não consigo aceitar 11 caras que estão empatando contra um time mediano na Colômbia e ficam valorizando isso no final do jogo.
  • A filosofia de jogo, a mentalidade implantada por Mano, não me agrada em nada. Mano conseguiu colocar nos caras o pensamento de que “se eu não atacar, não vou levar gol”. E isso é extremamente frustrante.
  • O empate passa muito pelo Keiller. Se no primeiro tempo ele salvou a única bola dos caras, pegando cara a cara, no segundo, errou uma saída de gol sem nenhum grau mais alto de dificuldade. Mais, aquela nem era uma bola para sair, ele poderia ficar na trave, o Mercado estava no lance. Erro grosso. Keiller é mais um que não passa nenhuma segurança nesta temporada. Voltou completamente inseguro e diferente das férias.
  • Luiz Adriano destoou o jogo inteiro. No primeiro tempo, recebeu duas pifadas do Alan Patrick e perdeu os gols. Sim, perdeu. No primeiro, estava impedido por erro de posicionamento seu e ainda não botou a bola na rede. Na segunda chance, na marca do pênalti, mete no peito do goleiro. Pra completar, no segundo tempo, ficou impedido de novo. Partida bem ruim dele. É aquela história do centroavante que decide. A atuação continuaria sendo ruim, porém, estaríamos falando de uma vitória jogando mal e não um empate jogando pouco.
  • E aí, pra ajudar, quando Mano precisa mudar, ele tem que meter o Lucca em campo. Sabe quantos minutos ele tinha nesta temporada? 53 minutos. Pois é, o treinador não usou o Gauchão pra dar minutos em campo. Coisa óbvia no futebol. É claro que isso tá errado. Por mérito do Lucca (não do Mano) o centroavante faz uma jogada individual, ganha a parada, e cruza na jogada do gol. Ele salvou o time. Salvou todo mundo. E teve que fazer isso só porque não tinha mais ninguém para entrar em campo. Não tem como achar um ângulo certo de ver esse fato.

Ricardo Duarte/Inter

  • Inter perdendo, falta a um palmo da risca da grande área. Alan Patrick e Thauan Lara estão na bola. Quem bate? Thauan Lara! Motivo? Não sei. Não tem a menor explicação. E esse é só mais um caso duro de explicar nos últimos tempos.
  • Thauan Lara tá tendo certa dificuldade de acompanhar o ritmo dos profissionais. Não penso que não é justo ser definitivo, agora, é nítido isso.
  • Essa falta foi conquistada pelo Pedro Henrique. Pedro Henrique entrou no segundo tempo e melhorou o time! Que novidade, né? Jamais imaginávamos algo assim assim. O primeiro chute no gol, no segundo tempo, foi dele aos 80 minutos de partida. Fica difícil entender.
  • Alan Patrick merecia o gol dele. Foi neste jogo e é um dos poucos que tá jogando o que sabe nesta temporada. Mesmo que, no rebote, o Alan merecia. Merecia pelas pifadas não aproveitadas do Luiz Adriano, merecia por todas as bolas bem distribuídas.
  • E, como resolveu, Mano o tirou de campo. O Inter conseguiu empatar e Mano Menezes o sacou pra meter o Matheus Dias, volante, logo após. É aquela história: vai que ele vira a partida, né?
  • Pra fechar as individualidades, Bustos ainda não estreou, Mercado e Vitão não parecem os mesmos. Maurício teve movimentação, mas perdeu gol de cabeça e Wanderson tá sendo mediano, nada decisivo e ainda errou a finalização no lance que, no rebote, Alan Patrick salvou. A finalização é seu ponto fraco. Só que todos estes estão abaixo.
  • Enfim, como resultado, não é trágico, como nível de atuação e esperança de dias melhores, segue complicado.

Ricardo Duarte/Inter

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Destaque