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Inter joga bem melhor, teve cara de time, venceu, marcou gols, mas tem três pontos a melhorar

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Ricardo Duarte/Inter
  • Para o primeiro jogo do Aguirre, foi espetacular, como ele mesmo adora dizer. Uma vitória, fora de casa, contra a Chape, o que nunca tinha acontecido lá. Então, isso é o mais importante. Vencer e acabar com o jejum de gols.
  • Fora isso, teve a produção. O time finalmente voltou a estar mais leve em campo. Olha, há muito tempo não via tantas tabelas acontecendo, toques de primeira, movimentações interessantes. Os dois gols foram assim e várias outras chances acabaram sendo criadas por conta destes toques.
  • Agora, o que o Inter perdeu de gol foi para ocupar um compacto de 10 minutos. Yuri Alberto perdeu duas vezes, Maurício também, até o Patrick, sem goleiro, não chegou em numa bola no escanteio. Dava pra ter sido uma goleada. O velho problema de finalização apareceu. Esse alerta tem que ficar ligado.
  • Só que nada foi mais preocupante que a bola alta. Olha, era levantar uma bola na área que ninguém mais sabia o que fazer. A verdade é que o Felipe Santana, zagueiro da Chape, poderia ter empatado a partida e ai seria outra história. Depois, o gol deles foi em bola levantada numa falta lateral. Seguramente, esse é o primeiro problema a corrigir nos treinamentos.
  • Depois, tem um ponto bem preocupante que é a preparação física. Após os 15 minutos do segundo tempo, o time cansou de novo. Não tem como achar que a preparação vai melhorar em dias. Isso leva uns três meses para ficar em um nível ideal. Fora isso, ainda tem aquela dúvida pra saber se o novo modelo de preparação física vai dar certo. Mas é um fato que, hoje, tá mal. E, além de parar de novo, teve mais um lesionado. Desta vez, Zé Gabriel saiu de campo sentindo.
  • Numa quarta escala de preocupação, eu não posso deixar passar que me preocupou o time inicial. Aguirre meteu Zé Gabriel de lateral-direito e Heitor na ala esquerda. Na boa, não tinha o porquê. Era só fazer o básico e começar com o Léo Borges na esquerda. Não sei porque fazer isso. Não gosto.

Yuri Alberto voltou a marcar após um bom tempo – Ricardo Duarte/InterInter

  • Já deu pra ver que Aguirre vai apostar no velho 4-2-3-1 de antes. O lado bom foram, justamente, as boas tabelas, troca de passes e melhoras de jogadores como Edenilson e Patrick. Todo mundo sabe que eles são bons, não dá pra começar a descartar como se não tivessem um histórico no Inter.
  • No final, o jogo virou uma várzea. O atacante Bruno Silva agrediu o Peglow e o Caio Vidal por uma bobagem. Uma bola que eles jogaram pra longe pra atrasar a cobrança do lateral. Esse cara tem que ir pro STJD e ser punido severamente. Tem que pegar muitos jogos. Olha, de cinco pra fora. Agrediu duas vezes. Um maluco total.
  • Lamento demais que o Caio Vidal foi expulso. Olha, posso estar errado, mas não tem menor explicação o vermelho dele. O cara empurrou alguém que tinha agredido o companheiro dele. Pera ai, ninguém tem sangue de barata. Empurrar, tirar de perto, é o mínimo que se pode fazer. Achei injusto com ele. E, pensando no time, o Inter tem poucos pontas, perder o melhor pela direita é bem ruim.
  • Por sinal, Danilo Fernandes partiu pra cima do cara. Confesso que não consigo culpá-lo. Na hora, qualquer um vai defender o companheiro. O Danilo é um dos líderes, jamais deixaria isso. Agora, a péssima consequência é que, mais uma vez, o Danilo perde a chance de ter sequência porque foi expulso. Tá dura a sua vida aqui.

Caio Vidal foi titular, mas acabou sendo expulso e não terá sequência – Ricardo Duarte/Inter

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