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Inter foi, contra o Boca, a cara do empate, porque nem indignação pra derrota esse time tem!

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Ricardo Duarte/Inter
  • O mais incrível da avaliação é que a atuação, que foi bem mediana, é a melhor atuação do Inter sob o comando do Abel. Essa atuação que nós vimos, sem sal, sem intensidade, foi a melhor até agora. Quando o que nós vimos é o melhor, tá tudo muito errado.
  • São seis partidas com Abel e só dois gols feitos. E gols que serviram pra quase nada. O do Maurício, na derrota pro Fluminense e o do Yuri Alberto, na eliminação, nos pênaltis, contra o Fluminense. O Inter é um time bondoso, time que não faz mal pra ninguém.
  • O lance capital contra o Boca é uma falha que Zé Gabriel e do Uendel dividem a culpa juntos. Um deixou pro outro ir e ninguém foi. O Salvio pegou e o Tévez não perdoa. Essa é uma diferença dos times. Um sabe matar o jogo, sabe ser decisivo, o outro não.
  • Sobre o Zé Gabriel, ele tá falhando sem parar. É uma falha por partida pelo menos. Alguns jogos o adversário erra e não acontece o gol, mas contra o Boca, não tem como. Contra o Tévez, é abusar da sorte. Não entendo o que aconteceu. O Zé começou tão bem, tão seguro nas primeiras partidas, saindo pro jogo. Agora, é um poço de insegurança.
  • Uendel foi bem em quase toda a partida. Uma das melhores chances saíram dos seus pés. Ele meteu na medida pro Lindoso, mas não dá pra descontar o erro no gol. Errou grosso. Não pode ter erro básico em jogo decisivo. Comprometeu uma atuação. Eu sou muito chato com erro em jogo decisivo. Não pode ter. Não erro grosseiro.
  • Lindoso foi, de novo, sem função. Como Dourado agora é o primeiro volante, ele fica como uma espécie de meia pela direita e nem ataca e nem defende. Pra ajudar, recebe um cruzamento pra cabecear sozinho de presente do Uendel e fura a cabeçada. Foi uma noite lamentável pra ele. Como estamos em novembro e ainda não se deram conta que o Lindoso é primeiro volante e só? Por que insistem nele quase como um meia?

D’Alessandro virou titular depois que revelou que irá sair – Ricardo Duarte/Inter

  • Por falar em meia, D’Alessandro apareceu muito no primeiro tempo. Ele é dedicado, não há como negar. E, diante da escuridão que tá o time, o gringo é sim um ponto de luz, de lucidez. O problema é que os números não o ajudam. Em 45 minutos, não chutou uma bola no gol e não deu uma assistência sequer pra finalização. Nenhum passe decisivo em um tempo inteiro. Na boa, eu espero mais de um camisa 10.
  • Só mais uma, eu não entendo essa lógica com o D’Alessandro. O cara era reserva. Desde que anunciou que irá embora, no meio da temporada, passou a ser titular. Que coisa maluca.
  • Alguém viu Galhardo em campo? Não. Não viu nem ele e nem o Yuri Alberto.
  • Aliás, cadê aquela atitude toda que o Galhardo prometeu na coletiva dele? Não teve nada disso. O Internacional joga com intensidade de quem está em amistoso de pré-temporada.
  • Leandro Fernández deveria jogar futsal. Ele bateu muito bem duas faltas. E isso é positivo. Uma foi na trave. O problema é que tu tem que ficar com ele em campo sem conseguir fazer nada mais interessante. Só bateu faltas no Inter até agora. Por isso, teria sucesso no futsal. Entra, faz a falta e sai. Seria lindo.
  • Só que, pasmem, o Inter teve o gol perdido pelo Lindoso, um gol que o Patrick recebe do Galhardo, fura em bola e tem a cara de pau de pedir pênalti e ainda essa falta na trave do Leandro Fernández. Três chances que pra abrir o placar. Em jogo decisivo, quando tu tá mais fragilizado que o adversário, não dá pra errar tanto. O Boca teve sua chance e acabou.
  • Não sei você, mas não há nenhuma esperança para se empolgar com esse Inter. Nem atitude os caras tem. Nem vibração. A impressão que passam é que não faz diferença ganhar ou perder. O time do Inter é a cara do empate. Sim, do empate. Porque eles são tão sem gosto, sem sal, que nem a raiva de derrotados os caras tem.

Lindoso não tem mais função no meio-campo do Inter – Ricardo Duarte/Inter

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