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Inter empilha chances, faz esquema confuso no final e não consegue nenhum golzinho contra o Avaí

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Ricardo Duarte/Inter
  • Empatar com o Avaí não é justificável. Não tem como empatar em casa contra um time que vai brigar para não cair, em pleno Beira-Rio. Esse é o típico jogo que será lembrado como pontos perdidos pelo time do Mano Menezes daqui um tempo.
  • Dito isso, o grande erro foi no primeiro tempo. Mano tinha que ter feito o time sair pra matar desde o começo. O primeiro tempo foi quase perdido por conta disso. Ok, teve duas chances, mas só isso também. Teve o chute do Bustos que bate na barriga do Maurício e vai na trave. Depois, o próprio Maurício finaliza bem e quase marca.
  • E, pasmem, os primeiros 45 minutos terminaram com 50% de posse de bola para cada lado. Óbvio que o Inter é quem atacava, mas é pra mostrar que o Avaí teve muito a mais tempo a bola do que deveria.
  • Na segunda etapa, a ordem foi bem diferente. Eles saíram para matar. E quase deu certo no começo, numa jogada do Alemão. Ele passa por dois e finaliza por cima. Seria um golaço.
  • Depois, teve o chute do Wanderson que bateu na rede pelo lado de fora, teve o Pedro Henrique, que limpou dois e bateu perto também. E, por fim, ainda teve o Edenilson, que no finalzinho cabeceou no travessão. Então, sim, se for por chances, a superioridade foi colorada.
  • Agora, olhando por outro lado, foram pelo menos quatro chances incríveis perdidas. Isso é uma falha dos jogadores. Não do Mano. dos atletas.

Estevão entrou no segundo tempo – Ricardo Duarte/Inter

  • Mesmo assim, achei o time um tanto quanto esquisito em alguns momentos. Mano apostou em uma formação muito parecida com as demais, com tripé no meio, mas tendo Edenilson saindo mais pro lado e quase virando um 4-2-3-1.
  • E até ai tudo certo. O segundo tempo é que ficou estranho. Começa do mesmo jeito e foram tantas modificações que virou bem mais no abafa do que um time taticamente organizado. Alemão saiu e David foi centroavante. Pedro Henrique entrou na esquerda, Estevão foi parar na ponta direita e Taison entrou na do Maurício mais pelo centro.
  • Enfim, Mano mudou bastante, não deu certo. Não deu. Muito estranho o time. Penso que até ele sabe disso. Na coletiva, o próprio Mano deu pista de um posicionamento errado do Estevão.
  • Gostei bastante da atuação do Bruno Méndez. Parece retomar a forma do ano passado.
  • Na minha visão, até agora, entre Gabriel e Dourado, eu sou bem mais Dourado. A partida de hoje mostrou isso mais uma vez.
  • A lamentar a lesão muscular do Moledo. Saiu mais cedo. Mercado teve que entrar. E não tem como achar que ambos tem o mesmo nível. Nem de perto.
  • Daniel salvou quando foi preciso. Ficou, de novo, cara a cara com o jogador do Avaí e defendeu. É rotina no Inter. Sempre o goleiro faz um milagre. E quase sempre dá conta. Isso até acostuma mal parte da torcida. Basta uma bola dessas entrar e já vez corneta.
  • Um último detalhe interessante é que, mesmo contra um time retrancado, Mano não colocou Wesley Moraes em campo. É até normal colocar um centroavante grandalhão para pegar uma bola alta na área. Ou seja, não tá com crédito na casa.

Pedro Henrique estrou com a camisa do Inter – Ricardo Duarte/Inter

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