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INACREDITÁVEL, INACREDITÁVEL, INACREDITÁVEL!

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Ricardo Duarte/Inter
  • Inacreditável, inacreditável, inacreditável. Não tem como acreditar que o Inter conseguiu ser eliminado, em casa, pelo Fluminense. Depois de estar vencendo por 1 x 0 e ter outras três oportunidades de marcar com o Enner Valencia.
  • É impossível crer que conseguiram parar de jogar no segundo tempo, ver o Fluminense crescer sem fazer nada, sem nenhuma grande reação. Antes do gol de empate todo mundo já tinha percebido que eles iriam marcar. E o que fez Coudet?
  • E nem pense em falar em injustiça. O Fluminense não foi bem na primeira etapa, mas voltou muito acima do intervalo. Diniz meteu o Kennedy e o Martinelli e mudou tudo. Um meia que deu sustentação e um atacante de velocidade que ninguém pegou em nenhum momento. Uma troca e acabou com o Inter. E isso é culpa do técnico. Mérito do Diniz, óbvio, mas demérito do Coudet.
  • Coudet conseguiu levar um nó do Fernando Diniz (nos dois jogos) no campo e fez fiasco na saída. Queria brigar, discutir, debater. Levou pro vestiário o Diogo Barbosa fazendo sinal de choro. Não dá pra ser assim. Tem que saber perder. Lamentável com bola rolando e sem bola rolando.
  • Enner Valencia é o símbolo da derrota. Ele perdeu três chances claras de gol. Na primeira, arrancou e adiantou demais. Depois, perdeu de cabeça na pequena área. E ainda teve um que chutou rasteiro pra fora. Cara a cara com o Fábio. Três chances inacreditáveis. O Inter tá fora da final por conta dele. A maior contratação falhou no jogo mais importante do ano. No jogo mais importante dos últimos 8 anos.
  • A diferença do Cano pro Valencia foi mostrada. Um perdeu várias chances o outro fez o gol da classificação. A bola pune. Sempre puniu. É assim.
  • Do banco entraram De Pena, em péssima fase, Bruno Henrique, Luiz Adriano e Lucca. Estes dois já no desespero. Não tinham o que fazer. Além de tudo, Coudet demorou pra mexer. E sobrou uma troca ainda.
  • Se bem que, por justiça, as opções no banco não eram animadoras. Esse era o jogo pro Pedro Henrique, né? Tinham que ter liberado ele pro sacrifício. Pelo menos teria alguém de velocidade para tentar no segundo tempo, já que estavam tão sem a bola, só no contra-ataque.
  • E estas opções de banco recaem sobre a direção. Não veio o meia reserva do Alan Patrick que sempre se pediu. Também não tem um centroavante de nível aceitável quando o Valencia estava errando tudo como hoje. E até pro desespero. Luiz Adriano foi uma contratação que nunca deu resposta e seguiu assim nesta noite.
  • Aconteceu o pior cenário possível. O Inter não vai ganhar nenhum título e não tem muito mais o que fazer no Brasileiro. No máximo fugir de um rebaixamento e brigar por vaga na Sul-Americana. Todo mundo avisava que o risco era gigantesco. Era muito arriscado apostar tudo em uma competição e esquecer de, no mínimo, estar perto da vaga. Estava tão na cara, mas todo mundo que alertava era visto como “secador”. Deu nisso. Não vai ser campeão e ainda acabou com 2024.
  • A punição parece injusta, mas não é. São várias as falhas em todo o processo. É só olhar as contratações tardias que chegaram. Todos comemoraram os grandes nomes, mas os caras mal sabem chegar no Beira-Rio sem usar GPS. Sim, isso conta. Todo a ambientação faz diferença nesta hora.
  • Outra, vamos combinar que o estranho nessa história toda foi ter conseguido chegar em uma semifinal. Era só olhar a primeira fase, ainda com Mano, que ninguém projetaria isso. Depois, é verdade, melhorou com Coudet. Só que futebol não é assim. Não é um clique e tudo tá pronto. São muitas falhas nesse processo. Desde as muitas trocas de técnicos, passando por jogadores sendo contratados tardiamente e até vários reforços sem sentido. Pega Baralhas, Jean Dias e tantos outros exemplos que existem e vamos entender que as falhas da direção são maiores que os seus acertos.
  • Mais um ano perdido. O Inter vive um ciclo de aumentar sua dívida, gastar com contratações erradas, demissões de treinadores e não ganhar. Nos últimos três anos, nem em decisão chegou. É brabo. Não tem como defender que o trabalho está certo. Como disse, estranho mesmo foi chegar na semifinal.
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