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Diego Aguirre e Cuesta ajudaram o Palmeiras a sair com a vitória do Beira-Rio

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Ricardo Duarte/Inter
  • Simplificando, a derrota é na conta do zagueiro Victor Cuesta e do técnico Diego Aguirre.
  • Aguirre insiste em improvisações ou jogadores fora do lugar onde rendem mal e, por isso, foi penalizado. Desta vez, o gol da vitória do Palmeiras aconteceu assim, nas costas de um lateral improvisado.
  • O Inter já começa com uma escalação que não é a ideal. Heitor seguiu como lateral-esquerdo e, desta vez, Maurício saiu do time pra entrada do Johnny, que é ótimo volante, mas foi colocado de meia. Confesso que não vejo porque fazer essas mudanças.
  • E o Palmeiras abre o placar por mais um erro do Cuesta. É incrível como ele tá falhando. É um jogo sim e outro também. Cuesta tem comprometido todo o sistema defensivo do Inter. Neste, o argentino estava na marcação do Deyverson, mas simplesmente abandonou o atacante e saiu correndo pra fora da área como se o Inter fosse atacar. Olha, lance que beira o amadorismo.
  • O primeiro tempo termina com o Inter tendo bem mais posse de bola, mas sem criar nada absurdo. As duas melhores chances eram com Patrick fazendo suas jogadas na linha de fundo, mas Caio Vidal e Yuri perderam.
  • A segunda etapa sim tem evoluções, o Palmeiras recua demais e o time ganha território.
  • Mas a real é que o empate só acontece por um pênalti. Ok, claro que vale gol de pênalti e ele foi claríssimo. Não sei nem como reclamaram. Era uma chance clara de gol. Pênalti e expulsão correta. Tudo certo.

Caio Vidal foi empurrada na área, quando só tinha o goleiro na frente: pênalti e expulsão por chance clara de gol – Ricardo Duarte/Inter

  • E ai vem outras questões que não tem como entender. Na hora que o árbitro foi revisar o lance, o Dourado levou amarelo por reclamar. Poxa, reclamar sendo que iria fazer justiça pra um lance do Inter?
  • O próprio Caio Vidal levou um amarelo maluco. Aliás, o terceiro amarelo. Tá fora contra o Corinthians. O cara do Palmeiras estava mesmo escapando, mas tinha muita gente e dava pra ganhar na corrida. Não tinha o porquê da falta. Estes erros bobos vão comprometendo um jogo.
  • Por falar em erros, quando estava 1 x 1, o Yuri Alberto perdeu uma chance clara de gol. De cabeça. Cabeceou nas mãos do Jailson. Não foi uma grande defesa. O centroavante foi quem errou. É o segundo jogo consecutivo que ele erra. Contra o América, no último lance, errou ao não passar a bola pra quem vinha livre no contra-ataque. Seria a virada lá e poderia ser aqui também.
  • Só que o Palmeiras, que estava sem nenhuma chance de escapar, ganhou um presente do técnico Diego Aguirre. Ele tira o Saravia, coloca o centroavante Vini Melo, traz o Heitor pra direita e recua o Patrick de lateral-esquerdo.
  • Por isso eu falei em presente. Os caras ganharam as costas do Patrick pra atacar. Foi ali que o gol da vitória deles saiu. O Patrick não é lateral mais. Jogou assim no Goiás, há muitos anos atrás. Tu perde um ponta, não ganha um lateral e ainda corre o risco de tomar gol nas costas dele porque não tem mais a manha da marcação. Escolha péssima do Aguirre.
  • Nas primeiras partidas, Maurício parecia que, finalmente, tinha se encontrado jogando como meia centralizado. Ganhou de presente um banco de reservas contra um dos times mais difíceis do campeonato. Tem como entender?
  • O Inter, por vezes, ajuda o adversário a vencer. Foi isso que aconteceu nesta noite.

A modificação que tirou um lateral direito, colocou um centroavante e fez Patirck ir pra ala esquerda – Ricardo Duarte/Inter

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